Na busca pela recuperação, os acolhidos encontram nas clínicas e centros terapêuticos um porto seguro.
Vencer a dependência química em pasta base é uma tarefa árdua e uma missão impossível para muitos doentes. Droga mais barata das ruas, o “lixo da cocaína” vicia facilmente e arrasta o usuário para o fundo do poço. Nas clínicas de reabilitação de Campo Grande, os viciados em base já são a maioria entre os internos.
Na quarta reportagem da série especial sobre a pasta base de cocaína, o Jornal Midiamax conversou com clínicas e centros terapêuticos que oferecem reabilitação.
“É uma missão de Deus”, define Marli Mattos, de 53 anos, que atualmente trabalha como presidente do Cadri (Centro de Apoio a Dependentes em Recuperação) e deixou para trás o trabalho como corretora de imóveis para dedicar a vida à recuperação de usuários de drogas.
O centro conta com 20 ‘acolhidos’, termo que a representante do Cadri prefere que defina os homens que se recuperam.
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