Com idosos imunizados, frequência de óbitos aumenta nas demais faixas etárias.

"Números mostram que estamos perdendo vidas numa faixa etária mais jovem", declarou o secretário de saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, na manhã desta segunda-feira (21). A declaração exemplifica o momento da pandemia que o Estado vive - com jovens cada vez mais vitimados pelo novo coronavírus - e revela o poder que a vacinação tem para conter a pandemia.
Alguns números ajudam a compreender melhor o que está ocorrendo: em janeiro, quando foi iniciada a campanha de vacinação, os óbitos entre pessoas abaixo dos 60 anos representava 24,5% das mortes por covid em MS. Em junho, 5 meses depois, com a imunização do público idoso, o percentual de óbitos entre os mais jovens cresceu e já representa 35,8% das vidas perdidas pelo coronavírus.
A faixa etária que mais sofreu com o avanço da doença e o surgimento de novas variantes foi o de pessoas entre 50 e 59 anos. Em janeiro, esse público representava apenas 14,5%, ou seja, 391 das 2.686 mortes registradas na época. Atualmente, esse grupo ultrapassou as mortes de idosos acima de 80 anos e é o 3º com mais mortes. São 1.461 óbitos, que representam 18,7% das 7.826 mortes.
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