Os médicos infectologistas foram colocados em destaque à medida que a pandemia do novo coronavírus avançava no Brasil.

No dia do Infectologista, profissionais enfatizam cuidados contra covid-19

Os médicos infectologistas foram colocados em destaque à medida que a pandemia do novo coronavírus avançava no Brasil. A especialização deles em doenças infecciosas, juntamente com outros profissionais da saúde, foi de extrema importância para entendermos o que está acontecendo. Agora, no momento mais crítico da crise sanitária, eles seguem na linha de frente e neste domingo, 11, são reconhecidos no Dia Nacional do Infectologista.
A data foi instituída em novembro de 2005 na Assembleia Geral da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), durante o 14º Congresso Brasileiro de Infectologia.
Ficou sob responsabilidade do Conselho Deliberativo definir o dia da comemoração, que escolheu 11 de abril por se tratar do dia do nascimento de Emílio Ribas, médico reconhecido como um dos pioneiros no campo das doenças infecciosas no País. Em 2006, celebrou-se a efeméride pela primeira vez.
Neste segundo ano de pandemia da covid-19 em curso, a SBI divulgou nas redes sociais um vídeo para marcar a data, em que membros da entidade reforçam para a população a importância de manter os cuidados para evitar a infecção pelo vírus.
"Em dias normais, seria um dia de celebração, mas, neste ano de 2021, a data coincide com o momento mais crítico da pandemia de covid-19 no Brasil. Por isso, nós infectologistas, que estamos na frente dessa batalha, queremos trocar homenagens por um presente mais valioso. Queremos destacar e divulgar a importância de cada um de nós, 212 milhões de brasileiros, praticarmos as seis regras de ouro de prevenção da covid, pois elas salvam vidas", diz, na abertura do vídeo, Clovis Arns da Cunha, presidente da SBI.
"A vacinação e outras formas de prevenção são os melhores presentes que nós, infectologistas ou outras especialidades médicas, podemos receber", afirma Marcos Cyrillo, segundo tesoureiro da entidade.
O material conta, ainda, com a participação do vice-presidente Alberto Chebabo; do diretor científico Sergio Cimerman, colunista do Estadão; de Christiane Kobal, coordenadora de comunicação; Antonio Bandeira, segundo secretário; Estevão Urbano, coordenador de informática; Priscila Rosalba, tesoureira; Rosana Richtmann, coordenadora do Comitê de Imunizações, e Leonardo Weissmann, assessor da diretoria.
Confira, no vídeo abaixo, as recomendações dos médicos. Além delas, os infectologistas também enfatizam a necessidade da vacinação. "Tão importante quanto prevenir é se vacinar. Por isso, fique atento e tome a vacina assim que chegar a sua vez", diz Rosana.