Dois mandatos de busca são cumpridos pela PF nesta sexta-feira (1).

Segundo a Polícia Federal, um navio grego é o principal suspeito pelo derramamento de óleo no mar que contaminou mais de 250 praias nordestinas. Dois mandatos de busca são cumpridos pela PF, nesta sexta-feira (1), no Rio de Janeiro e em sedes de representantes da empresa grega responsável pelo navio.
Os mandados foram expedidos pela 14ª Vara Federal Criminal de Natal/RN. Para solucionar o caso, também nesta sexta-feira (1), foi deflagrada uma operação pela PF em conjunto com a Interpol.
Segundo a investigação, a embarcação foi atracada na Venezuela em 15 de julho, mas o derramamento aconteceu nos dias 28 e 29 do mesmo mês. O vazamento de óleo aconteceu a 700 quilômetros da costa brasileira.
O óleo teria sido derramado durante o trajeto da Venezuela para Singapura. O navio de origem grega, que ficou apenas três dias na costa venezuelana, teria ancorado depois apenas na África do Sul.
Ainda não há informações sobre o fornecedor do petróleo que abasteceu o navio. Informações detalhadas sobre a embarcação, tripulação e empresa responsável foram solicitadas à Interpol.
As investigações foram fruto de uma colaboração entre a Marinha, Ministério Público Federal, Ibama e as universidades Federal da Bahia (UFBA), de Brasília (UnB) e Universidade Estadual do Ceará (UEC). Além disso, uma empresa privada auxiliou com tecnologias de geointeligência.
O crime pelo que a empresa poderá responder é de poluição do meio ambiente. Além disso deverá responder por não ter comunicado o incidente às autoridades brasileiras, medida obrigatória segundo um artigo de legislação. O vazamento contaminou praias nordestinas desde 30 de outubro deste ano e já atingiu 286 localidades em 98 municípios, em todos os nove estados do Nordeste.
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