Levantamento do Sebrae/MS e Fecomércio/MS mostra que município apresentou maior estimativa de interessados em comprar presentes.

Natal e Ano Novo devem injetar R$ 6,8 milhões na economia de Bonito

Em Bonito, as comemorações e presentes no Natal e Ano Novo deste ano devem movimentar R$ 6,8 milhões na economia do município. É o que aponta a pesquisa de intenção de consumo divulgada nesta terça-feira (3) pelo Sebrae/MS, elaborada em parceria com o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF/MS).

O estudo mostra que a maioria dos consumidores irá comprar presentes de Natal em 2019, o equivalente a 82,7%. O percentual de Bonito foi considerado o maior do estado, seguido pela região do Pantanal (Corumbá e Ladário), com 70,6%; e Campo Grande, com 64,8%.

Ainda segundo o levantamento, os consumidores pretendem desembolsar, em média, R$ 325,70 na compra do presente. O valor supera o de 2018, quando ficou em R$ 271,14. Ao todo, a expectativa é que as compras para o Natal neste ano injetem R$ 3,1 milhões na economia do município.

Para a analista técnica do Sebrae/MS e economista, Vanessa Schimdt, a estimativa em Bonito pode estar ligada à sazonalidade do Turismo, com o período de alta temporada e a presença maior de turistas. “A quantidade maior de turistas leva mais dinheiro para o município, movimentando a economia local”.

Além disso, o cenário econômico aponta para uma leve recuperação. “O que a gente analisa nos últimos tempos é um cenário de uma leve recuperação econômica, tanto no nível de emprego, a expectativa das pessoas e pretensão de gastos, quanto na queda do nível de inadimplência. Este ano, alguns fatores influenciaram nessa expectativa de gastos do consumidor, como por exemplo a liberação do FGTS, uma medida que estimula o consumo”, disse.

Em todo o estado, a movimentação financeira com compra de presentes e comemorações de Natal e Ano Novo deve chegar a quase R$ 1 bilhão.

Pesquisa

O estudo ouviu 1.692 pessoas em Campo Grande, Dourados, Bonito, Coxim, Três Lagoas, Ponta Porã e na região do Pantanal (Corumbá e Ladário). As entrevistas foram aplicadas entre os dias 28 de outubro a 18 de novembro e o índice de confiança é de 95%.