"É duro, viu. Eu fui bem trouxa mesmo", lamenta empresária que varria calçada quando cliente saiu na maciota

Na cara da dona, cliente sai sem pagar e esfirraria não poupa: ‘vagabundo, isso que você é’
"É duro, viu. Eu fui bem trouxa mesmo", lamenta empresária que varria calçada quando cliente saiu na maciota / Foto: Cliente foi embora na frente da dona e ela não viu - (Fotos: Arquivo Pessoal)

Vídeo constrangedor de cliente dando o golpe em uma esfirraria de Campo Grande (MS) acabou exposto nas redes sociais, nesta segunda-feira (8). Revoltada com o calote, a proprietária do estabelecimento decidiu expor o “amostradinho”, nos moldes do Véio da Havan com quem furta em suas lojas.

Câmeras de monitoramento da Villa da Esfiha, onde tudo aconteceu, registraram a ação do rapaz. Usando um boné, camiseta, short e chinelo, ele surge segurando um prato com duas esfirras fechadas e pega uma bebida para acompanhar. Depois, ainda volta ao balcão para buscar um molho de pimenta.

Em seguida, o homem se senta em uma mesa mais isolada e próxima à rua. Após comer tudo, ele sai na maciota, sem ninguém ver.

O curioso é que, enquanto o rapaz consumia no local, a dona do negócio varria a calçada onde ele estava. No entanto, distraída, ela não percebeu o momento em que o caloteiro se ausentou sem pagar a comanda.

Nas redes sociais, o perfil da esfirraria colocou a cara do cliente “pra jogo”. “Mais um vagabundo que sai sem pagar. Vagabundo, isso que você é”, disparou a dona ao compartilhar as imagens.

Confira:


Empresária relata ter caído em trama do cliente que saiu sem pagar
Ao Jornal Midiamax, a proprietária Angela Sifuentes lamenta o ocorrido e revela ter caído em uma trama. “É duro, viu. Eu fui bem trouxa mesmo. O moço comeu três salgados e tomou um chá leão. Enquanto comia, falava no celular com uma suposta namorada, e me pediu pra fazer mais três esfirras para a viagem”, detalha.

“Ele chegou por volta de umas 18 horas de ontem (8) chamando pelo meu nome, perguntando quem é a Angela. Eu falei que era eu. Depois, me mostrou um celular todo quebrado afirmando que era Uber, estava na primeira corrida e tinha que deixar o troco para uma mulher. Aí perguntou se não podia fazer um Pix pra mim pra eu dar 35 reais pra ele”, narra a empresária.

Compadecida, ela topou ajudar, sem imaginar que estava sendo enganada. “Emprestei os 35 reais e fiquei no aguardo do Pix. Em seguida, ele disse que sentaria lá fora, pois estava fedido. Pegou o telefone e ligou para uma suposta namorada e pediu mais salgados. Ainda elogiou a esfirra. Nisso, minha funcionária fez assou as esfirras e levou. No final, ele saiu de fininho, me devendo seis salgados, além do chá e mais 35 reais. Vagabundo!”, finaliza.