Ela foi mantida em uma chácara por 6 meses fazendo trabalhos domésticos sem qualquer tipo de pagamento

A mulher de 56 anos encontrada em situação análoga à de escravidão em Água Clara, cidade a 198 km de Campo Grande, é advogada e foi atraída para Mato Grosso do Sul por uma falsa proposta de emprego em escritório de advocacia. Ela foi mantida em uma chácara por 6 meses fazendo trabalhos domésticos sem qualquer tipo de pagamento.
A polícia chegou até a vítima através de uma denúncia anônima. No local, policias foram recebidos pela mulher que confirmou a denúncia. Segundo o delegado Felipe Madeira, a advogada explicou que é da Bahia e foi convidada pelo proprietário da chácara para trabalhar em um escritório de advocacia em Água Clara.
Ela aceitou a proposta e veio para Mato Grosso do Sul. Quando chegou na cidade, no entanto, foi forçado a trabalhar como doméstica. Para a polícia, a advogada relatou que fazia serviços extenuantes sem receber nada por isso. Contou ainda que o proprietário do local era agressivo e chegou a cortar o braço dela com uma faca durante um surto de raiva.
Para provar o crime, mostrou fotos do antebraço machucado e do para-brisa de uma caminhonete quebrado pelo homem no mesmo dia. Ainda segundo a mulher, o dono da chácara tinha muitos contatos, por esse motivo tinha medo de fugir. A situação durou seis meses.
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