Crime ocorreu em São Vicente durante a madrugada. Corpo foi identificado pelas tatuagens.

Mulher de investigador da Polícia Civil é executada com quatro tiros
Delegacia Antissequestro de Santos (Deas) investiga a real motivação do crime / Foto: Leandro Campos/G1

A mulher de um investigador da Polícia Civil foi morta com quatro tiros em São Vicente, no litoral de São Paulo, na sexta-feira (26). A vítima somente foi identificada a partir de tatuagens no corpo dela. A equipe da Delegacia Antissequestro de Santos (Deas) iniciou uma investigação e apura a real motivação do crime.

O corpo de Samoa Carnevile Siqueira Campos, de 46 anos, foi localizado em uma ciclovia às margens do acesso à ponte por onde passa a Avenida Vereadora Angelina Preti da Silva, na Esplanada dos Barreiros, ainda durante a madrugada. Policiais militares foram acionados após tiros terem sido escutados por moradores.

No local, eles encontraram o corpo com, pelo menos, quatro perfurações de tiros de arma de fogo: uma na face, uma no abdome e outras duas na região do peito, segundo o boletim de ocorrência. Uma equipe do Serviço do Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou que a mulher já não estava mais viva.

Ainda de acordo com o registro, não havia qualquer documento junto ao corpo. Duas tatuagens, uma em cada braço, ajudaram os investigadores a identificar os parentes da vítima. Em uma delas estava escrito o nome da filha e a outra era o nome do marido, um investigador que trabalha no Palácio da Polícia, no Centro de Santos.

Samoa foi, então, reconhecida pelo marido, que afirmou que a bolsa e o celular dela deram foram levados pelos criminosos. Apesar das características de execução, o crime de latrocínio (roubo seguido de morte) não está descartado pela equipe da Deas, que iniciou uma investigação para saber o real motivo de a mulher ter sido morta.

No local onde a vítima foi encontrada, os peritos da Polícia Civil ainda encontraram um cartucho deflagrado de munição calibre .40. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos e foi liberado durante a tarde. Outras informações do caso não foram divulgadas para não atrapalhar as investigações.