A 16ª edição do MS Agro reuniu na noite da última quinta-feira (27) produtores rurais, lideranças e especialistas no auditório da Famasul, em Campo Grande.
O evento, considerado um dos mais tradicionais do agronegócio sul-mato-grossense, teve como destaque a palestra do economista Ricardo Amorim, apontado pela revista Forbes como o mais influente do Brasil.
Com auditório lotado, Amorim apresentou a análise “Cenários e Perspectivas para a Economia Mundial e Brasileira”, discutindo desafios e tendências para 2026. Ele abordou os impactos das tensões geopolíticas internacionais, os movimentos da economia brasileira e os fatores que podem influenciar diretamente o agronegócio nos próximos anos. Reconhecido pela linguagem direta e leitura precisa de cenários, o economista defendeu que o setor deve se preparar para um ambiente global mais competitivo, mas com oportunidades significativas para quem investir em eficiência e inovação.
A abertura do evento foi conduzida pelo presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, que destacou os números recordes da produção agropecuária de Mato Grosso do Sul e o papel central do setor no desenvolvimento econômico do estado. “O negócio do Mato Grosso do Sul vai encerrar 2025 com o valor bruto da produção estimado em 78,7 bilhões, um recorde que reafirma a força do campo sul-mato-grossense. São vocês que fazem essa pujança do nosso estado”, afirmou.
Marcelo Bertoni, presidente da Famasul | Foto: Roger Usai
Bertoni também ressaltou que o estado se mantém entre os líderes nacionais em crescimento. “O PIB projetado para crescer cerca de 6,8% em 2025 reflete o desempenho expressivo do agro, da indústria e do serviço. Mais uma vez mostramos o tamanho do nosso estado para o Brasil. Seremos o segundo PIB do país, atrás apenas do Mato Grosso”, completou.
Os participantes acompanharam a programação que seguiu com uma rodada de perguntas ao palestrante, encerrando o evento às 20h30. Além do Senar/MS como patrocinador principal, o MS Agro contou com apoio da CNA e patrocínio da OCB/MS.
A edição deste ano reforçou o papel de Mato Grosso do Sul como referência nacional na produção agropecuária e mostrou que o setor segue confiante para 2026, impulsionado pelos resultados expressivos e pela busca de conhecimento estratégico.











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