Orgão entende que não há indícios de autoria para oferecimento da denúncia.

MP pede arquivamento de processo de atentado contra cunhado de jovem morto em Campo Grande
Sede do Ministério Público em Campo Grande. / Foto: André de Abreu

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul pediu o arquivamento de processo que apurava a tentativa de homicídio contra Carlos Batista Alves Nunes pela falta de provas, indícios e autoria para oferecimento da denúncia.

O homem foi ferido a tiros no início de abril de 2021, na Avenida dos Cafezais, na região do Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande.

Naquela data, ele estava andando pela via quando teria sido surpreendido por dois indivíduos em uma motocicleta em que os suspeitos seriam um homem magro, alto e outro aparentemente seria um adolescente com tatuagens no braço.

Carlos era cunhado de Diego da Silva Magalhães, na época com 20 anos, que foi assassinado a tiros em um terreno na região da Moreninha, próximo ao Parque Jacques da Luz. O atentado contra o homem aconteceu pouco mais de uma semana depois da morte de jovem.

A vítima em questão suspeitava que o atirador que o feriu seria o mesmo que matou seu cunhado.

Consta na decisão de arquivamento que o Ministério Público pediu o arquivamento "tendo em vista a falta de justa causa para oferecimento da denúncia, pela inexistência de indícios suficientes de autoria, nos termos da legislação em vigor e ditames principiológicos do Direito".