Seis médicos da rede municipal de saúde de Campo Grande, investigados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, são acusados de receber salários integrais sem cumprir a carga horária prevista em contrato.

O vereador da Câmara Municipal de Campo Grande Paulo Siufiu e outros cinco médicos são alvos de ações civis públicas porque receberam salários sem cumprir a carga horária contratada, segundo o MP.

O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do vereador e não obteve retorno até a publicação desta reportagem. A reportagem não conseguiu contato com os outros cinco médicos.

Nas ações, o órgão pede o ressarcimento dos valores pagos aos médicos. Com a atualização dos valores, a estimativa é que sejam devolvidos cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

As fraudes ocorreram entre 2009 e 2013 Segundo o órgão, os profissionais provocaram dano ao erário porque o dinheiro público poderia ter sido gasto em outros meios de saúde e também são apontados por enriquecimento ilícito, por terem recebido por horas não trabalhadas.

Promotores de Justiça do Patrimônio Público e Social ingressaram com as ações contra os médicos. Eles pedem o ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil de e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.