Categoria estuda desligar aplicativo e paralisar atividade nesta sexta

 Motoristas de Uber mantêm apoio à greve e definem se fazem paralisação

Os motoristas de aplicativo continuam a apoiar a greve dos caminhoneiros, que entra no 5° dia consecutivo. Na manhã desta sexta-feira (25), as duas categorias irão se reunir e discutir estratégias de manifestação. Entre as estratégias está o desligamento dos aplicativos para apoiar o protesto, como aconteceu na quinta-feira. Os motoristas discutem uma paralisação breve, mas não há previsão de greve.

O presidente da AMU (Associação de Aplicativos de Mobilidade Urbana), Wellington Dias, afirma que a greve é dos caminhoneiros e que os motoristas de aplicativo dão suporte porque as reivindicações são comuns em ambas as categorias. “A gente participa porque é o combustível que move o Brasil, está tendo um déficit na nossa margem de lucro, o combustível aumentou muito e diminui a nossa margem de lucro”, afirma.

A manifestação dos motoristas de aplicativos desta quinta-feira (24) começou no posto Caravágio pela manhã, quando o grupo saiu em carreata pelo centro de Campo Grande. Cerca de 400 carros participaram e desligaram os aplicativos no período da manhã. Segundo o presidente da associação, os motoristas devem discutir com os caminhoneiros qual será a próxima ação e se os motoristas podem desligar os aplicativos e paralisar temporariamente.

 “Vamos conversar com a liderança dos grevistas e montar um plano de ação, estamos como apoiadores. [Na carreata] tivemos o apoio dos motoqueiros e a população acompanhou também. Acompanhamos os caminhoneiros o dia todo, fomos até as distribuidoras com eles e saímos de lá ontem era mais de 22h”, afirma.