Giselle Dias faleceu após complicações da cirurgia; médica envolvida chegou a ser impedida de exercer a profissão em anos anteriores.
A morte da enfermeira Giselle Dias da Silva Barros, de 42 anos, na última quarta-feira (5), virou alvo de investigação por parte da Polícia Civil de Goiás. Ela não resistiu a possíveis complicações de uma cirurgia de lipoaspiração em um hospital de Aparecida de Goiânia.
Segundo informado pelo site Metrópoles, o delegado responsável pelo caso, João Paulo Gomes, informou que a profissional de saúde passou pelo procedimento cirurgico, teve complicações no início da lipoaspiração, porém recebeu alta e foi para casa. No entanto, passou mal, foi internada em outro hospital e morreu.
A cirurgia aconteceu em abril neste ano e envolveu procedimentos na região das costas e no bumbum.
Segundo o advogado da médica Lorena Rosique, que operou Giselle, ao fim do procedimento nas costas, foi ordenado pelo anestesista a interrupção da cirurgia. Porém, o defensor não soube detalhar qual a intercorrência determinou a paralisação.
De acordo com o advogado, a paciente realizou todos os exame pré-operatórios e não foi detectado nenhum problema que impedisse a cirurgia. Ainda segundo ele, com a cirurgia interrompida, o anestesista ficou responsável pela paciente. No entanto, o nome do profissional não foi divulgado.
Após a intercorrência, a paciente passou por atendimento, recebeu alta médica e foi para casa. Conforme a defesa da médica, ela e a paciente, que eram amigas, mantiveram contato, e a médica chegou a visitá-la no hospital. Ainda segundo o advogado, apesar das complicações, Giselle queria finalizar o procedimento na região do bumbum. Para o advogado, a possível causa da morte não tem ligação com a cirurgia.
A médica Lorena Rosique esteve envolvida em outros casos de complicações pós-cirúrgicas. Em 2022, a médica chegou a ser impedida de exercer a profissão. Ela tem o registro profissional suspenso também no estado de São Paulo.
No entanto, segundo a defesa, isso ocorreu a pedido da própria médica, que já ela não atua mais no estado. Em nota, o Cremego informou que, atualmente, a situação de Lorena é regular.
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