Mutação dos vírus estava sendo registrado apenas na Europa.

Ministério da Saúde confirma dois casos da Deltacron no Brasil
Ministro Marcelo Queiroga confirmou os novos casos. / Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Arquivo/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde confirmou por meio de nota, na segunda-feira (14), que o Brasil confirmou os primeiros casos da Deltacron, mutação das variantes Delta e Omicron, se tornando uma nova variante do vírus da Covid-19.

O primeiro caso confirmado no mundo, aconteceu no dia 09 de março, quando a Organização Mundial da Saúde - OMS divulgou a existência da combinação das variantes já existente, formando uma nova. Os registros foram feitos em três pessoas da França, que tiveram o vírus em janeiro de 2022.

Até o dia 14 de março, havia 46 registros na nova variante Deltacron no mundo todo, todos registrados em países da Europa. Desses, 35 eram somente na França.

Após longa análise laboratorial, o Brasil confirmou, nessa segunda-feira (14), dois novos casos do vírus recombinado, em pacientes moradores dos estados do Amapá e Pará.

O primeiro caso de possível recombinação é de um paciente de 34 anos, morador de Santana (AM), que teve os sintomas iniciados no dia 31 de dezembro de 2021, apresentando febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, entre outros sintomas. Entretanto, ele possuía o esquema vacinal completo. A amostra foi coletada no dia 06 de janeiro.

Já a segunda paciente mora na cidade de Afuá (PA), tem 26 anos, apresentando os primeiros sintomas no dia 10 de janeiro, porém, diferente do primeiro, teve apenas tosse, febre, coriza e diarréia. Ela também possui o esquema vacinal completo e teve a amostra coletada no dia 11 de janeiro.

Orientações
De acordo com o Ministério da Saúde, a orientação para evitar o contágio do vírus é o mesmo que anteriormente. Além de manter o esquema vacinal completo, utilizar máscara de proteção quando em locais com outras pessoas, evitar locais mal ventilados e limpar as mãos com frequencia.

Pessoas que estiveram fora do país e retornaram com sintomas, devem monitorar o quadro ao longo dos próximos 14 dias, realizando testes para saber se ainda possui o vírus ou não.