No Brasil, ainda existem mais de 3 milhões de crianças entre 5 e 7 anos de idade que trabalham, além de outras 70 mil, com no máximo 9 anos, em atividades remuneradas.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estima: uma em cada quatro crianças deixou a escola, trabalha em condições degradantes e recebem baixos salários.
De acordo com o IBGE, em cinco anos, foram registrados mais de 12 mil acidentes de trabalho envolvendo menores.
As principais formas de trabalho infantil são o trabalho escravo; a exploração sexual; a destinação para atividades ilícitas, como tráfico de drogas, e trabalhos que oferecem risco à saúde – no lixo, nas pedreiras, no carvão e nas indústrias do tabaco.
Do total de crianças exploradas, pouco mais da metade está na zona urbana. Dessas, 61% não recebem salário fixo e 90% sofrem prejuízos escolares.
A ocorrência do trabalho infantil, ainda conforme o Instituto, está vinculada a pobreza, a desigualdade social, a baixa escolaridade e a cultura da exploração.
Para combater a prática de exploração do trabalho infantil, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) lançou campanha nacional na segunda-feira, 14 de dezembro, com o tema Trabalho Infantil – você não vê, mas existe.
O Tribunal destaca que ainda existem muitas autorizações judiciais de trabalho concedidas a menores, a partir dos 9 anos de idade. Entre 2005 e 2010, foram 30 mil.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!