Corumbá é a segunda cidade do país com mais queimadas. Também foi registrado fogo em Miranda, Porto Murtinho, Aquidauana, Água Clara, Caarapó, Amambai e Caracol.

Mesmo após chuva, fogo vindo de MT volta à região do Paiaguás
Corumbá é a segunda cidade do país com mais queimadas. Também foi registrado fogo em Miranda, Porto Murtinho, Aquidauana, Água Clara, Caarapó, Amambai e Caracol. / Foto: Reprodução/Campo Grande News

Depois que a chuva zerou os focos de incêndio no Pantanal de Corumbá no início desta semana, equipes do Corpo de Bombeiros com helicópteros e brigadistas tiveram que retornar ao combate às chamas que reacenderam nesta quarta-feira (22) na região do Paiaguás.

Conforme o presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Ângelo Rabelo, as chamas atingem uma grande área, região da Fazenda Ipiranga, fogo vindo de Mato Grosso, trazendo enorme transtorno. “A brigada do alto Pantanal, do IHP, está no local combatendo o incêndio”, disse. Também há focos no Morro do Azeite.

Desde o início de novembro, as chamas tomaram o Pantanal. Conforme o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em um dia chegaram a ser registrados 390 pontos de incêndio, sendo 310 no Pantanal, 76 no Cerrado e 4 na Mata Atlântica. Corumbá é a segunda cidade do país com mais queimadas. Também foi registrado fogo em Miranda, Porto Murtinho, Aquidauana, Água Clara, Caarapó, Amambai e Caracol.

Origem do fogo - Ontem, militares do Corpo de Bombeiros se deslocaram com a CGPA (Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo) para a região onde, no dia 4 de novembro, se deu o início do incêndio florestal que atingiu a região do Pantanal do Rio Negro para averiguar se as causas do incêndio foram naturais (descargas elétricas) ou humanas.

Após a realização do estudo in loco, o oficial especialista em Engenharia Ambiental do Corpo de Bombeiros vai elaborar relatório para determinar a origem e causa do incêndio florestal e subsidiar os órgãos ambientais competentes para tomadas de decisões pertinentes.