A soja opera em alta moderada apoiada por novas vendas de exportação.
Os mercados agrícolas iniciam o dia com movimentos moderados, influenciados por fatores geopolíticos, macroeconômicos e ajustes técnicos após as últimas sessões. Segundo a TF Agroeconômica, o comportamento das commodities reflete tanto dados fundamentais quanto o impacto de informações externas que renovaram a volatilidade.
No trigo, a leve recuperação em Chicago ocorre após perdas recentes e é sustentada pelas tensões no Mar Negro, depois de ataques de drones da Ucrânia contra embarcações ligadas à Rússia e da possibilidade de retaliações. A consultoria destaca que o relatório WASDE ampliou a pressão baixista ao elevar a oferta global, levando o cereal a liderar as quedas na véspera. No Brasil, o físico segue misto, com retração no Paraná e avanço no Rio Grande do Sul, enquanto Argentina e Paraguai mantêm suas indicações FOB e fronteira.
A soja opera em alta moderada apoiada por novas vendas de exportação dos EUA e pelos dados do relatório de óleos e gorduras, que apontaram esmagamento recorde em outubro e forte demanda interna por farelo e óleo. O mercado acompanha os números semanais de exportação ainda atrasados e observa o avanço do plantio no Brasil, que chegou a 90%. A demanda chinesa continua ativa e o USDA registrou novas vendas para diversos destinos. Já o segmento de óleos sente o impacto dos elevados estoques de palma na Malásia.
O milho também sobe em Chicago após a correção da véspera, influenciado pela revisão do USDA, que elevou a projeção de exportações dos EUA para um recorde. Apesar disso, o mercado demonstra cautela à espera de novos sinais ligados ao clima sul-americano e ao ritmo da demanda externa. No Brasil, os preços futuros mostram leve alta em janeiro e recuo em julho, enquanto o físico recua no dia.











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