Preços do boi gordo permanecem estáveis em São Paulo.
O mercado do boi gordo encerrou a segunda-feira (29) sem alterações de preços nas praças paulistas, segundo a análise do informativo Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria. O ritmo lento das negociações foi atribuído ao período de final de ano, marcado por férias coletivas em parte da indústria frigorífica e retração nas compras.
De acordo com a Scot Consultoria, “uma parte da indústria estava em férias coletivas, a outra estava fora das compras”, enquanto os frigoríficos que permaneceram ativos “estavam em um ritmo bem lento, quase sem negócios”. Apesar de tentativas pontuais de compra abaixo das referências, não houve fechamento de negócios, o que manteve os preços estáveis em todas as categorias.
As escalas de abate nas praças paulistas estavam, em média, programadas para 13 dias. Em Minas Gerais, o cenário também foi de estabilidade. No Triângulo Mineiro, as escalas de abate seguiam, em média, para 13 dias, enquanto na região de Belo Horizonte o prazo médio era de sete dias.
No mercado atacadista de carne com osso, as vendas mantiveram bom ritmo nos últimos dias do ano, impulsionadas pelas festividades e confraternizações. Esse movimento sustentou os pedidos de reposição de estoques por parte do varejo. Ainda assim, pela segunda semana consecutiva, houve espaço para recuos nas cotações de algumas carcaças.
A Scot Consultoria informou que “a cotação da carcaça casada do boi capão permaneceu estável”, enquanto a do boi inteiro registrou queda de 2,8%, equivalente a R$ 0,60 por quilo. Entre as fêmeas, a carcaça casada da vaca apresentou recuo de 1,2%, ou R$ 0,25/kg, e a da novilha caiu 0,7%, com redução de R$ 0,15/kg.
No mercado de carnes alternativas, o movimento foi distinto. O frango médio teve alta de 0,7%, ou R$ 0,05/kg, e o suíno especial avançou 0,8%, com acréscimo de R$ 0,10/kg.











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