Após sofrer um AVC, médicos diagnosticaram Emilly com síndrome de Moyamoya, uma doença rara que deixa o cérebro sem capacidade de receber a quantidade de oxigênio e nutrientes necessários para o corpo.

Menina de 5 anos com síndrome de down descobre doença rara e precisa de R$ 100 mil para cirurgia em MS
Emilly foi diagnosticada com síndrome de Moyamoya e precisa de cirurgia de R$ 100 mil para ajudar no tratamento. / Foto: TV Morena/Reprodução

Emilly de Jesus tem apenas cinco anos e vive com um sorriso fácil no rosto. Ela nasceu com síndrome de down e, até o fim do ano passado, fazia de tudo. Porém, após um acidente vascular cerebral (AVC), a garota teve sequelas do lado direito do corpo e não consegue mais andar, além de ter dificuldades de fala. "Após o acidente, ela conseguiu recuperar só um pouco dos movimentos, mas nem perto de tudo que ela fazia", conta o pai de Emilly, Waldesson Pereira de Jesus.

Depois do AVC, veio a pior notícia: a menina foi diagnosticada com síndrome de Moyamoya, uma doença grave e muito rara. De acordo com o neurologista Gabriel Braga, a condição acomete os vasos que levam o sangue até o cérebro, em especial as artérias carótidas, levando a uma gradual insuficiência vascular. Ou seja, com a doença, o cérebro fica sem capacidade de receber a quantidade de oxigênio e nutrientes que ele precisa pro seu desenvolvimento.

Por conta da síndrome, Emilly desenvolveu outras doenças, como hipertensão. Por isso, quase sempre, ela precisa ficar internada. "Ela também tem problemas nos rins, já que os rins dela tiram uma proteína do corpo que não poderia. Aí o corpo dela incha e ela fica internada porque esse inchaço pode provocar água no pulmão, entre outros riscos", explica o pai da garota.

Waldesson diz também estar bem preocupado, já que a qualquer momento a Emilly pode ter outro AVC. Para evitar que isso aconteça, os médicos dela dizem que a menina precisa passar por três cirurgias: atrás do cérebro, do lado direito e do lado esquerdo da cabeça. Essa última é a mais urgente, mas o procedimento só é realizado em São Paulo e o preço é muito salgado: R$ 100 mil.

O pai da Emilly tem pressa para conseguir o valor, pois só a cirurgia pode trazer mais conforto e segurança para a garota. "A doença em si não tem cura. Então o que tem cura é o próprio cérebro tentar reagir e essa cirurgia daria um suporte, um tempo maior pro organismo dela melhorar", explica Waldesson.

Para angariar os custos da cirurgia, os pais de Emilly estão organizando uma vaquinha virtual e ainda um bingo solidário. O evento será no dia 8 de dezembro, no salão da comunidade São Lucas, que fica na Rua Antônio Castilho, número 43, no bairro Iracy Coelho. Cada cartela custa dez reais. Para mais informações ou também caso queira ajudar de outra maneira, o telefone da família é o (67) 99165-6137.