O IBGE solicita aos informantes que atendam as ligações do Instituto. Suas pesquisas são fundamentais para compreender o impacto da pandemia na economia e na vida dos brasileiros.



Mato Grosso do Sul: Mesmo sem coleta presencial, as pesquisas do IBGE não param
IBGE / Foto: WEB

Devido às medidas de prevenção ao espalhamento da COVID-19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE teve de adequar a metodologia das pesquisas, como o uso do telefone e internet.  No processo, as coletas presenciais foram interrompidas para preservar a saúde dos servidores que coletam os dados, mas principalmente da população que os recebe.

Abaixo listam-se algumas das pesquisas afetadas pela nova política de coleta:

A) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) - os dados coletados na PNADC permitem o cálculo da ocupação e formalidade do trabalho no país.

B) Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e    o Índice Nacional de Preços ao consumidor (INPC) – O IPCA mede a Inflação oficial. Já o INPC serve de indicador de inflação para atualizar o salário mínimo.

No caso da PNADC, a coleta por telefone exigiu adaptações. Conforme o Coordenador (das pesquisas) de Trabalho e Rendimento, Cimar Azeredo, “Os questionários foram ajustados para facilitar o preenchimento por parte do entrevistado. Bastam cerca de 15 minutos para completar todo o material. ”

Da mesma forma, os índices agora são coletados por telefone. Conforme a Coordenadora da Supervisão de índices em MS, Sely Batista: “Coletamos por telefone, mas quando o fornecedor dispõe das informações atualizadas em seu site, estas são captadas por internet. De qualquer forma, estamos mandando e-mails aos informantes para que saibam que estamos ainda fazendo as pesquisas, mas que agora elas são feitas por outro meio. ”

Para que fique mais cômodo aos entrevistados, os agentes de pesquisa têm agendado os horários para fazer as pesquisas, permitindo ao morador que reserve um momento que não atrapalhe sua rotina. No entanto, o número de ligações não atendidas e de pesquisas não respondidas aumentou significativamente.

Há quatro fatores que podem influenciar esses números: receios quanto à segurança, confusão com ligações de telemarketing, dúvida quanto ao sigilo das informações e desconhecimento da importância ou da confiança  dos dados que o IBGE produz.

Confirmação da identidade do entrevistador do IBGEQuanto às questões de segurança, a coordenadora estadual da PNADC em MS, Cecília Argemon Ferreira, e Sely tranquilizam a população, repassando os métodos para verificar a identidade do servidor do IBGE que estiver entrando em contato:

O entrevistador se identificará como parte do IBGE, dirá a pesquisa que está fazendo e fornecerá os dados para que sua identidade possa ser verificada. Basta acessar o site respondendo.ibge.gov.br e clicar/tocar na opção “verifique a identidade do entrevistador”. Preencha com o nome, a matrícula ou algum número de documento do agente e faça a busca. Nos próximos dias também será reimplementado um 0800 para a população fazer a identificação.

Quando funcional, o IBGE informará.

Se ainda assim restarem dúvidas quanto à identidade do entrevistador ou veracidade da ligação, disponibilizamos nossos telefones pessoais para explicar a pesquisa e importância da resposta de cada informante.

Sigilo das informações

Quanto ao  sigilo,  o  IBGE  é  obrigado,  por  lei  (Lei  nº  5.534/68  e  Decreto  nº  73.177/73),  a  manter  o  sigilo  das informações prestadas e utilizá-las apenas para fins estatísticos, não podendo ser usadas  como prova em processo administrativo,  fiscal  e  judicial,  ou  para  qualquer  outra  finalidade.  Ou  seja,  o  instituto  não  pode  dividir  as informações com nenhum órgão de qualquer esfera ou pessoas físicas e jurídicas.

Com relação à confiança dos dados  produzidos, o  IBGE  mais uma vez relembra à sociedade o seu papel como o maior instituto de pesquisa do país, responsável oficial pelas estatísticas do Brasil há 83 anos. A presença  de seu nome  todos os dias em telejornais e em mídias impressa e digital se fundamenta na quantidade de pesquisas e informações produzidas e divulgadas pelo órgão, incluindo indicadores dos Censos Demográficos e Agropecuários, cálculo da população ocupada (PNADC),  inflação do país (IPCA e INPC), saneamento básico (PNSB), saúde (PNS), saúde  dos  estudantes  (PeNSE)  etc.  Toda pesquisa e  seus  resultados  prezam  pela  ética,  qualidade  e  respeito  às regras e  acordos  internacionais,  consolidando  o  compromisso  de  retratar  o  país,  suas  mazelas  e  virtudes, independentemente de qualquer influência externa ou governamental.

Retratar a realidade em meio à pandemia

Aliado à tradição em mostrar o Brasil aos brasileiros, o instituto relembra que é preciso compreender que a situação excepcional em que se encontra o país  poderá se refletir na  economia e  na  vida dos  brasileiros. O retrato dessas consequências somente poderá ser compreendido com os resultados das informações e pesquisas feitas por diversos institutos, mas principalmente pelo IBGE.

Não só a visão do panorama atual será conhecida, mas os resultados divulgados pelo instituto servirão de base para os rumos a serem tomados, pois, como as pesquisas do órgão abrangem diversas áreas, servem de um termômetro e referência para diversas das decisões públicas e privadas.

Em poucas palavras, o apelo de todos os envolvidos na coleta das pesquisas é:

Atenda o IBGE, respondas as pesquisas e permita ao Brasil se conhecer, principalmente em situações excepcionais como a vivida devido ao surto de COVID-19. Sem essas informações não será possível entender como são e como vivem os brasileiros, esse povo guerreiro, criativo e trabalhador.

Mais informações:

https://respondendo.ibge.gov.br/voce-foi-procurado-pelo-ibge.html

https://respondendo.ibge.gov.br/voce-foi-procurado-pelo-ibge/legislacao.html

https://respondendo.ibge.gov.br/entrevistador.html

IBGE - MS, por meio da Supervisão de Disseminação de Informações - SDI

(67) 3320-4218, atendimentoms@ibge.gov.br