Gabrieli Paes da Silva foi julgada nesta terça-feira, acusada de homicídio doloso qualificado por asfixia.
Gabrieli Paes da Silva foi condenada a seis anos de prisão pelo assassinato da própria filha, Melanie, de apenas cinco meses, ocorrido em junho de 2021, em Campo Grande. Mesmo com a brutalidade do crime, a Justiça determinou que a pena seja cumprida em regime semiaberto.
Isso permite que a condenada saia durante o dia para atividades externas e retorne ao presídio somente à noite.
Gabrieli foi julgada nesta terça-feira (13), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, acusada de homicídio doloso qualificado por asfixia. Segundo a denúncia, ela afogou a bebê sob um chuveiro, em uma casa na Vila Nova Bandeirantes.
Após o crime, Gabrieli levou a filha já morta a uma festa, dentro de um carrinho de bebê. Apenas quando uma testemunha notou que a menina estava desfalecida é que ela foi levada à UPA Leblon, onde os médicos confirmaram o óbito.
Na época do ocorrido, Gabrieli teria declarado que a filha tinha um “chip da besta” na cabeça, o que foi classificado como motivo torpe para o crime.
Além disso, laudos indicaram penetração de objeto na genitália da criança, o que levantou suspeitas de abuso sexual. No entanto, essa parte da investigação não foi levada adiante e não integrou o julgamento.
A defesa alegou que Gabrieli sofre de enfermidade mental. A perícia apontou que, no momento do crime, ela era parcialmente incapaz de compreender o caráter ilícito do que fazia.
Por isso, a Justiça reconheceu a semi-imputabilidade e aplicou a causa de diminuição da pena.
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