Ela afirma que espera há mais de um ano por uma resposta.

Mãe pede ajuda para fila do SUS andar e Gael ser operado em Campo Grande
Gael Lorenzo. / Foto: Arquivo Pessoal

A dona de casa Marilene Graf, 25 anos, está revoltada com a demora para conseguir atendimento para o filho, Gael Lorenzo, de 1 ano e 4 meses, que nasceu com pé torto congênito (PTC) (uma alteração nos ligamentos, músculos, tendões e ossos do pé que acontece ainda na gestação).

A mãe relata que Gael já tenta ficar em pé e como não consegue, chora muito. 

“A gente chora com ele. Ele vê os outros irmãos dele brincando, ele também quer brincar, quer correr, só que não pode. Eu tenho uma menina de 9 anos, um menino de 7 anos, o Gael e mais um bebê de dois meses. Desde que Gael nasceu, aguardamos uma resposta”, explica a mulher.

Marilene afirma que já procurou um médico particular, mas não tem condições de bancar o tratamento para o filho. 

“O médico falou que se fosse só o gesso, ficaria entorno de R$ 20 mil. Se tiver que fazer cirurgia, eu teria que gastar muito mais. Não tenho condições infelizmente. Meu marido trabalha como auxiliar de produção, ele ganha um salário mínimo. Estou aguardando a unidade de saúde encaminhar ele para o Hospital Universitário. É um caso urgente, mas é tratado como se fosse tranquilo. Meu filho quer ficar em pé e não consegue”, diz Marilene.

Ela destaca ainda que procurou Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que relatou que existe um agendamento para a criança no dia 7 de dezembro na Apae. 

“Vamos lá, de lá sabe Deus quando vamos conseguir o tratamento e a forma. Enquanto isso, meu filho está sofrendo. Ele chora agoniado e choramos junto. Não temos valor nenhum”, diz a mãe. 

Sesau
O TopMídiaNews entrou em contato com a Sesau, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.