
A diarista Niuza Aparecida da Silva, de 35 anos, que desde o início do ano mora num barraco de lona com quatro dos cinco filhos volta a recorrer à população de Dourados por ajuda.
Vítima de acidente no trânsito em fevereiro de 2015, ela ficou impossibilitada de fazer faxinas. Já operou a clavícula quebrada, ano passado, e em maio deste ano fez cirurgia nos nervos do mesmo braço. Agora aguarda um terceira operação, sem data definida, para colocar platina.
A renda da família vem de bicos dos filhos mais velhos, rapazes de 16 e 18 anos. Também há um garoto de 14 anos e uma menina de 11. Mas a família cresceu recentemente. Niuza abrigou uma idosa de 83 anos em seu barraco, vítima de violência doméstica.
A mãe já recorreu diversas vezes ao Dourados Agora. A última em janeiro deste ano. "Não tenho vergonha de pedir e só faço isso porque realmente necessito. Se eu estivesse em condições de trabalhar não recorreria a ninguém", disse ela.
A família precisa de roupas, para todos, além de alimentos e de uma cadeira de rodas para a idosa, com dificuldade de locomoção. A mulher recebia pensão, que foi cortada. Niuza tenta reaver o pagamento da idosa.
O barraco que eles moram é de dois cômodos mais uma pequena varanda, todos sob lona. Fica localizado na favela Santa Felicidade, aos fundos do Estrela Verá e Jockei Clube. Há muitas famílias no local, a maioria em estrema miséria, vivendo em barracos de lona ou madeirite.
Como o local é de difícil acesso, no meio de uma área com dezenas de barracos e num campo aberto, Niuza disponibiliza o endereço da sobrinha Juscilene para entrega de doações. Fica na rua Alício Martins, 3075, no Estrela Verá. O telefone de Niuza é o (67) 99665-6393.
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