Lutador acusado de matar hóspede é transferido para cela especial em MS
Rafael Martinelli Queiroz, 27 anos, lutador suspeito de matar hóspede de hotel em MS. / Foto: Reprodução/ TV Morena

Foi transferido para o Centro de Triagem, no final da manhã desta sexta-feira (15), em Campo Grande, o lutador de jiu-jitsu Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos. Conforme a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen-MS), ele permanecerá em uma cela especial que atende as especificações do Juiz e artigo 295 do Código Penal Brasileiro.

Segundo a assessoria da Agepen, o jovem dividirá cela com ex-servidores da Segurança Pública. A quantidade de detentos não foi divulgada, porém ele permanece distante da massa carcerária. O órgão ainda informou que ele é considerado um preso provisório, já que o processo continua em andamento.

Nesta quinta (14), o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, acatou denúncia do Ministério Público contra o lutador e concedeu a ele cela especial, conforme pedido da defesa.

A defesa diz que o comportamento agressivo do lutador surpreendeu a família e amigos dele. Ainda conforme os advogados do lutador, a namorada também disse que no dia do crime o jovem conversava sozinho, estava descompensado e instável emocionalmente.

Entenda o caso
O lutador de 27 anos, que é de Valparaíso (SP), estava na cidade para participar, na noite de sábado (18), de um campeonato de jiu-jítsu na categoria faixa preta acima de 90 quilos.

Ele pesa cerca de 140 kg e tem quase 2 metros de altura, conforme a polícia. Na ocasião, não chegou a competir.

Ainda segundo a polícia, o hóspede foi morto "de graça", já que o engenheiro era somente vizinho de quarto, não conhecia o casal e estava na capital de Mato Grosso do Sul a trabalho. A defesa diz que o comportamento agressivo do lutador surpreendeu a família e amigos dele.

Carla, que está grávida de dois meses, disse que Rafael já apresentava comportamento alterado horas antes do crime. Ela ainda afirmou que o lutador estava alucinado, agitado e estranho. Ainda conforme a defesa, Carla também disse que no dia do crime o lutador conversava sozinho, estava descompensado e instável emocionalmente.

Rafael agora é réu e responde pelos crimes de lesão corporal dolosa em situação de violência doméstica devido à agressão contra a namorada; homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e recurso.