De acordo com o Midiamax, foi autorizada a retirada da tornozeleira eletrônica e a devolução da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa de João Pedro, após o acidente como imposição para a revogação de sua prisão na época.

Justiça autoriza retirada de tornozeleira e devolução de CNH de estudante que matou mulher no trânsito
Advogada morreu em acidente no ano passado na Capital. / Foto: Midiamax

A Justiça autorizou a retirada de medidas cautelares do estudante de medicina João Pedro de Miranda, que se envolveu em um acidente matando a advogada Carolina Albuquerque, no dia 2 de novembro de 2017. A decisão é de quarta-feira (16/11).

De acordo com o Midiamax, foi autorizada a retirada da tornozeleira eletrônica e a devolução da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa de João Pedro, após o acidente como imposição para a revogação de sua prisão na época. Mas, o comparecimento periódico e a não ausência da cidade sem autorização foram mantidas pela Justiça.

O MP (Ministério Público) havia se oposto quando a defesa fez o pedido a Justiça alegando que as medidas cautelares foram impostas para a “garantia da investigação e, especialmente, para evitar a pratica de novas infrações”. O Ministério Público ainda teria rebatido dizendo que o período das medidas não é exacerbado como dito pela defesa do estudante.

João Pedro de Miranda dirigia sua camionete a 115 Km/h na Avenida Afonso Pena, quando atingiu o carro de Carolina, que estava a 30 Km/h. A advogada estava como filho, de 4 anos, que não teve ferimentos graves. Ela morreu no local.

Após o acidente, João Pedro de Miranda ficou foragido por dois dias. Ele foi preso, mas pagou uma fiança de R$ 50 mil e colocou uma tornozeleira eletrônica, uma das condições para sua liberdade.