Trio foi flagrado com documentos falsos depois de alugarem quatro carros com documento falsificado

Juíza mantém presos acadêmicos flagrados com carros alugados com CNH falsa
Depois de presos, os suspeitos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro / Foto: PM/Divulgação

Patrick Dioney Pereira de Moraes, 26 anos, Emerson Mascarenhas Jr, 19 anos, e Sérgio Henrique da Silva Lima, de 40 anos, ficarão presos por tempo indeterminado. Os três, acadêmicos de Medicina no Paraguai, foram flagrados com documentos falsos depois de alugarem quatro carros com CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsificada.

A decisão de converter o flagrante em prisão preventiva é da juíza Sueli Garcia Saldanha, que conduziu as audiências de custódia, no Fórum de Campo Grande nesta quinta-feira (16).

Os três acadêmicos moram em Ponta Porã – a 323 km de Campo Grande – e estudam em Pedro Juan Caballero. Eles foram presos na segunda-feira por policiais da Força Tática do 1ºBPM (Batalhão da Polícia Militar).

Com a CNH falsa, o trio foi a várias locadoras de Campo Grande e alugou quatro veículos – um Chevrolet Onix, um VW Gol, um VW Virtus e um Renault Duster.

O dono de uma das empresa desconfiou da autenticidade do documento, resolveu rastrear, bloquear o veículo e acionar a PM.

Com dados do rastreamento, a equipe da Força Tática encontrou o veículo na Avenida Fábio Zahran. Patrick e Emerson estavam em um bar, próximo ao local onde os carro estava estacionado. Conforme apurou a polícia, eles esperavam um desconhecido para entregar uma pasta cheia de documentos falsos vindos do Paraguai.

Conforme o depoimento dos próprios suspeitos à polícia, a ideia de alugar os carros veio de Sérgio. O plano, segundo eles, era chegar a Capital, alugar os veículos – um para cada – e sair para “curtir a noite”.

Pelo WhatsApp, Sérgio manteve contado com a pessoa de quem teria comprado a CNH falsa e pegado as outras falsificações para entregar na Capital. Na conversa, ele é orientado do a alugar os carros e levar todos eles para a fronteira, mas para a polícia, o suspeito negou que faria isso.

Os três respondem pelos crimes de associação criminosa, uso documento falso e estelionato.