Você conhece alguém que já foi vítima de um acidente de trânsito? Que morreu ou teve ferimentos muito graves? Essa é um situação muito comum e quase todo mundo já recebeu a notícia de que uma pessoa conhecida foi vítima de violência nas ruas. Este inclusive é o tema da primeira reportagem da série Trânsito que eu tenho, trânsito que eu quero, exibida pela TV Morena, em Campo Grande.

Em todo o país, os acidentes são uma das principais causas de internação e mortes no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, a situação não é diferente. Na intenção de mudar esta estatística, o jornalismo da TV Morena fala sobre o impacto da imprudência.

"Eu bebo destilado, eu bebo vodca, uísque. Geralmente, bebida destilada. Às vezes, eu bebo até eu ficar fora de mim mesmo, assim". A fala é de um jovem, reunido na casa de amigos antes de sair para a balada. Eles misturam vodka com suco de frutas. Um comportamento normal para adultos, não fosse o fato de que algum deles está prestes a dirigir.

Em entrevista, outro jovem disse que " já aconteceu de não saber nem o seu nome" e mesmo assim pegar no volante. Ele comenta ainda que não sabe nem como chegou em casa e que não abre mão da bebida alcoólica, mesmo sabendo do risco em sua vida e de outros.

Matilde Gonzales, por exemplo, perdeu o filho Luiz André em um acidente. "Eu, como mãe, nunca vou esquecer o meu filho. E fico triste, porque existem muitas mães na mesma situação", lamenta.

O motorista Rubinho Silva de Souza, condutor do carro que provocou o acidente a morte do filho de Matilde, foi condenado, em primeira instância, a três anos e oito meses de reclusão. Ele dirigia embriagado na ocasião e cumpriu parte da pena preso, sendo que agora está no regime aberto. A defesa recorreu da sentença ao Tribunal de Justiça e teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida até o final da sentença.