No Imol, pai reconheceu aliança usada por filho
Leoni de Moura Custódio, de 18 anos, que estava desaparecido desde a última quinta-feira (28) foi encontrado carbonizado e sem a cabeça no aterro sanitário de Campo Grande. O corpo foi encontrado no sábado (29), mas a confirmação do exame de DNA saiu nesta terça-feira (3). A vítima que morava em uma chácara em Anastácio, chegou em Campo Grande há 15 dias para morar com o pai no bairro Canguru.
O rapaz desapareceu na última quinta-feira (28). Ao Jornal Midiamax, o pai da vítima Reinaldo Custódio da Silva, 48 anos, disse que trabalha com tubulação de ar-condicionado e estava viajando na semana do sumiço.
“Eu viajei na segunda-feira e na terça ainda falei com ele por telefone. Minha esposa me avisou que ele estava chegando tarde em casa, mas não desconfiamos de nada, porque ele sempre foi um menino bom. Quando foi na quinta-feira ela (esposa) me ligou dizendo que ele não tinha mais retornado. Como não era costume ele sumir, entrei em um ônibus que vem de Naviraí e cheguei no sábado de manhã”, disse.
Durante o registro de ocorrência de desaparecimento, na Polícia Civil, o pai foi informado de que um corpo havia sido encontrado carbonizado no lixão. Na segunda-feira (2), no Imol (Instituto Médico de Odontologia Legal), o pai chegou a reconhecer por fotos, a aliança que filho usava, porém, a confirmação do exame de DNA da arcada dentária e digitais saíram nesta terça-feira (3).
A família afirma que a vítima não tinha rixas e não suspeita de um responsável pelo crime. “Ele só ficava aqui perto, com amigos na esquina de casa. Foi tudo muito escondido, o corpo estava escondido. Não tem como saber. Queremos justiça”, disse.
Apesar da região contrária, o caso deve ser investigado na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. O Jornal Midiamax tentou contato, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.
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