Vítima mantinha relacionamento amoroso com um dos acusados

Os irmãos de 37 e 41 anos, acusados de espancar até a morte, Edivando Vilhalva, de 38, tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Ricardo da Mata Reis. O crime aconteceu na madrugada de sábado (6), e o homem foi assassinado com golpes de pedaços de tijolo, telha e azulejo.
O homicídio ocorreu num terreno baldio nos fundos do Parque Antenor Martins e o corpo de Edivando foi encontrado pela manhã. Um dos irmãos e a vítima eram namorados, mas o autor do crime queria terminar.
Como o parceiro não concordava em romper, ele teria iniciado as agressões, contando com a ajuda do irmão e do sobrinho de 17 anos. Todos os envolvidos são indígenas.
Durante audiência de custódia nesta terça-feira (9/9), o magistrado não homologou o flagrante pelo fato de os acusados terem sido detidos dois dias após o crime.
Mas em seguida decretou a preventiva considerando “a extrema gravidade concreta da conduta e a elevada periculosidade social dos autuados”.
De acordo com o juiz, o homicídio qualificado por motivo fútil foi perpetrado “com violência exacerbada, em contexto de brutal espancamento da vítima, resultando em sua morte em via pública, circunstância que gera acentuado abalo ao meio social e evidencia o desprezo dos agentes pela vida humana”.
O juiz também levou em conta os antecedentes criminais dos acusados. O namorado cumpre pena em regime aberto por homicídio e o irmão tem passagens por roubo, corrupção de menores e violência doméstica.
Em depoimento à Polícia Civil, o acusado negou participação no assassinato, no entanto, admitiu manter relacionamento com a vítima por dois meses e acusou o irmão e o sobrinho pelo espancamento que resultou na morte de Edivando.
Por sua vez, o adolescente disse que ele, o pai e o tio participaram da sessão de espancamento. O jovem segue detido.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!