Mais de 150 animais são ajudados pelo Instituto Guarda Animal, que resgata bichinhos em situações de abandono e maus-tratos; gasto semanal chega a ser de R$ 5 mil somente com rações.

Instituto pena para arcar com rações, vê comida acabar e pede ajuda em Campo Grande

O Instituto Guarda Animal enfrenta grandes dificuldades para manter em dia a refeição dos seus mais de 150 animais que estão sob seus cuidados em um ONG, além de 9 animais que estão internados em uma clínica veterinária de Campo Grande. Toda a ração que foi comprada não foi o suficiente e eles pedem por ajuda.

O TopMídiaNews notou uma publicação nas redes sociais e foi em busca de conhecer o projeto que conta com mais de 13 mil seguidores e admiradores do trabalho do instituto. Nas redes sociais, muitas publicações e uma maneira atuante de chamar a atenção da população por ajuda, doações de alimentos e a caça de um novo lar para os bichinhos.

Nathalia Sousa, responsável pelo instituto, é quem respondeu aos questionamentos e explicou que o trabalho é feito no intuito de resgatar os animais que estão em situação de abandono e maus-tratos, como é visto rotineiramente na cidade.

"Resgatamos, reabilitamos, e colocamos depois para adoção", indagou Nathalia. Com uma enorme quantidade de animais para serem cuidados, o instituto encara uma grande realidade: a dificuldade financeira para arcar com a compra de rações.

Nathalia ressaltou que a compra é feita de semana em semana e o custo semanal é em cerca de R$ 5 mil somente com ração. Por isso, devido ao grande número de bichinhos sob seus cuidados, a ração acaba muito rapidamente e isso gasto vai se elevando conforme passa as semanas.

"Aqui compramos por semana. Queríamos muito ter condições de comprar por mês, que facilitaria muito nosso trabalho", salienta a responsável pelo projeto. O gasto é muito alto por um motivo bastante específico: rações de diferentes pesos, medidas e marcas são compradas.

De acordo com Nathalia Sousa, é usado cerca de 40 quilos de ração por dia e nesta onda está a Gran Plus de 20 quilos, usada há seis anos no instituto e na visão da responsável, "padroniza alimentação e ótima para saúde deles [animais]".