Alta foi de 12% e contou também com avanço nas importações dos chineses

Impulsionada pela soja, exportação de MS soma US$ 3,72 bilhões neste ano
Vendas de soja foram o principal fator de avanço das exportações de MS / Foto: Marcos Ermínio

China e soja. Esses são os maiores responsáveis pelo avanço das exportações de Mato Grosso do Sul neste ano. De janeiro a setembro, o Estado vendeu a outros países o equivalente a US$ 3,72 bilhões. Desse montante, 34,32% correspondem à receita com a comercialização da oleaginosa e 37,27% representam a participação das compras chinesas.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (4) pelo o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Neste ano, a receita proporcionada pelas exportações é 12,10% superior ao acumulado nos mesmos meses de 2016 (US$ 3,32 bilhões).

De cada US$ 100 resultantes das exportações, US$ 34,3 vêm das vendas da soja. O produto contabilizou US$ 1,27 bilhões, o maior valor da série histórica do Mdic. Na comparação com a receita de igual período do ano passado, de US$ 1,044 bilhão, a alta foi de 22,36%.

Quase toda soja de Mato Grosso do Sul foi destinada aos chineses neste ano. A China comprou o equivalente a US$ 1,04 bilhão do grão do Estado. Isso corresponde a 81,47% de toda receita proporcionada pela venda do grão de janeiro a setembro.

No total, as importações feitas pelos chineses de produtos sul-mato-grossenses somaram US$ 1,387 bilhões neste ano. A participação da China foi de 37,27% de toda receita das vendas externas do Estado. Neste ano, o país asiático apresentou alta de 18,42% nas compras de Mato Grosso do Sul.

Outros produtos – Entre os principais itens da pauta de Mato Grosso do Sul, o açúcar foi o que apresentou o avanço relativo mais expressivo. A alta foi de 58,8%, de US$ 243,3 milhões para US$ 386,36 milhões na comparação entre janeiro a setembro de 2016 e deste ano.

A carne bovina também contabilizou avanço: de US$ 210,69 milhões para US$ 266,64 milhões, aumento de 26,55%.
Por outro lado, a celulose (-5,48%, de US$ 738, milhões para US$ 697,63 milhões) e o milho (-18,89%, de US$ 279,46 milhões para US$ 226,67 milhões).