Ministério de Minas e Energia solicitou a reanálise do tema a ONS.

Horário de verão pode retornar em breve
Horário de verão. / Foto: Reprodução

Mocinho para alguns e vilão para outros, o extinto horário de verão pode voltar a vigorar no Brasil. A notícia vem após uma reunião técnica realizada com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) neste mês de agosto, onde o Ministério de Minas e Energia solicitou a reanálise da decisão adotada há dois anos.

O Governo Federal alega a possibilidade de benefícios com a volta do horário, o que interferiria também para os consumidores de energia solar nos horários de pico.

Na ocasião a ONS não apresentou nenhum posicionamento, porém a pasta solicitou estudos que avaliem o eventual retorno do horário de verão, diante da crise energética, fato que inclusive foi considerado também no ano anterior no mesmo período de instabilidade no quesito energia.

Em 2022 o assuntou retornou a pauta com o pedido feito novamente pelo órgão. “O ministério solicitou uma reavaliação sobre o tema, tendo em vista o deslocamento da demanda máxima – que, atualmente, ocorre no meio da tarde – decorrente da crescente participação da geração solar distribuída (geração de energia elétrica no próprio local de consumo usando como fonte de energia o sol)”, disse o operador em nota.

A mudança citada no trecho da nota acima considera como fator a alteração no horário de pico, anteriormente ocorrido durante a noite, atualmente ocorrendo durante a tarde, fato que pode ser atribuído ao crescente uso de ar-condicionado, entre várias outras motivações.

Ainda em nota a ONS afirma que, “As avaliações apontam para uma situação muito mais favorável do que nos últimos dois anos, não havendo, portanto, problemas para o abastecimento de energia elétrica no país.”

Também por meio de nota o ministério disse, que é “realizada constantemente a avaliação técnica das melhores medidas disponíveis, de acordo com o contexto energético vigente, a fim de manter a segurança energética e a modicidade tarifária ao consumidor brasileiro”.

Conforme a CNN Brasil, o assunto está sendo analisado pelo Palácio do Planalto, no entanto, sem nenhuma decisão tomada até o momento.