Aproximadamente 300 guardas municipais que protestam por melhorias salariais, que saíram em marcha da Praça do Rádio, no Centro de Campo Grande, chegaram em frente ao prédio Prefeitura Municipal. O grupo se junta aos enfermeiros e técnicos que já estão no local e querem ser recebidos pelo prefeito Alcides Bernal (PP).

Com carro de som e carro de escolta da própria Guarda Municipal, os trabalhadores querem que a proposta de reajuste seja encaminhada pelo Executivo para a Câmara até terça-feira (5), 180 dias antes das eleições e prazo final para que o aumento seja votado.

Durante o trajeto até o Paço Municipal, duas faixas da Avenida Afonso Pena foram bloqueadas para a passagem dos manifestantes, os veículos puderam passar apenas pela faixa da esquerda.
Além dos trabalhadores do Sinte-PMCG (Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem do Prefeitura Municipal de Campo Grande), também devem se reunir no local – até às 11 horas – pelo menos mais duas categorias, representadas pelo Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), os técnicos administrativos da educação (Escolas Municipais e Ceinfs – Centros de Educação Infantil), que já estão em greve e também os agentes comunitários de saúde.

O Sinte informou anteriormente que o atendimento seria normal hoje (31) nas unidades de saúde de Campo Grande, mas corrigiu o dado e disse que o funcionamento será prejudicado por conta da manifestação.

“Hoje não tem atendimento nos ambulatórios das UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família) e UBS (Unidades Básicas de Saúde). Já nos CRS (Centros Regionais de Saúde) e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) está reduzido entre 30% e 50%”, afirmou Hederson Fritz, presidente do Sinte.