A vítima foi jantar com o assassino na noite em que foi executada.

Grazielly foi torturada antes de ser assassinada em Corumbá
A vítima foi jantar com o assassino na noite em que foi executada. / Foto: Reprodução

Grazielly Karine Soares Alves de Lima, 28 anos, morta pelo marido na madrugada desta quarta-feira (22), teria sido torturada antes de ser executada dentro de casa.

Ela foi morta na madrugada de quarta-feira (22), em Corumbá.

Edmilson Veríssimo dos Reis, de 33 anos, conhecido pelos apelidos de "Aquidauana e Xitu", levou a ex-esposa para jantar. Os dois estariam reatando o relacionamento.

A delegada da Mulher, Tatiana Zyngier e Silva, disse que Edmilson recebeu uma ligação, de uma mulher, dizendo que ele estava sendo traído por Grazielly. 

“Na noite do crime eles tinham ido num restaurante jantar, inclusive saíram por volta das 23h e depois voltaram para a residência. A gente acredita na verdade, com bastante veemência, que ele tinha muito ciúmes dela e chegou a informação de que uma mulher tinha entrado em contato com o Edmilson, para falar que a Grazielly estaria traindo-o. Já sabendo disso, na noite do crime, mesmo assim, foram jantar, não sabemos como foi esse tempo deles, mas, informações apontam que ambos estavam normais durante o jantar, porém, acredito que ele estava premeditando o que faria, quando então, chegou na casa, que era dele, e cometeu o crime”, disse a delegada.

Ela destaca que a vítima foi torturada por pelo menos, 25 minutos, antes de ser assassinada.

Segundo o site Diário Corumbaense, Zyngier, deixou claro que essa informação da ligação, mencionando uma suposta traição ainda está sob investigação, pois a Polícia ainda não teve acesso ao celular de Edmilson.

“Sabemos que ele sempre teve ciúmes não só dela, mas como no relacionamento anterior dele, onde já tinha cometido fatos graves contra a ex. De posse dessa informação de suposta traição por parte da vítima, não estou dizendo que ela tenha feito alguma coisa, não sabemos se houve essa mensagem ou não, ou se era da cabeça do próprio autor, para justificar o ciúme que ele tinha da vítima. Não conseguimos acessar o celular dele, mas vamos investigar. Foi o que uma das testemunhas nos passou, que ele estaria desconfiando e uma mulher teria contado para ele da traição. Se isso era verdade ou não, só a investigação para confirmar”, reforçou a delegada.