“O avanço da Internet limitou um pouco o uso de materiais impressos nas eleições”, afirma presidente do Sindigraf/MS.

Gráfica perde mercado para redes sociais e prevê queda de 30% nas eleições
"Apesar disso, ainda teremos algum lucro", diz presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, Julião Gaúna. / Foto: Divulgação

Com a campanha mais curta e uso das mídias sociais, as Eleições 2018 não animam as indústrias gráficas de Mato Grosso do Sul. A estimativa do presidente do Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas de Mato Grosso do Sul) e Abigraf/MS (Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Estado), Julião Flaves Gaúna, é que as divulgações dos candidatos por meios de produtos gráficos tenha redução de 30%.

“Apesar disso, ainda teremos algum lucro, pois, mesmo em volume inferior, os candidatosnão deixarão de fazer materiais impressos, como folders, praguinhas (adesivos de papel), santinhos, cartazes e informativos com os currículos”, afirma.

 A campanha eleitoral dura apenas 45 dias e a legislação eleitoral impede o uso de cavaletes com foto e número dos candidatos. “Essa proibição aliada ao uso das mídias sociais afeta em cheio o nosso faturamento, mas não podemos reclamar, pois se trata de um reflexo dos tempos modernos. O avanço da Internet limitou um pouco o uso de materiais impressos nas eleições, mas estamos nos adaptando a essa nova realidade”, diz Gaúna.

No entanto, Julião Gaúna pontua que o material impresso ainda é a forma mais produtiva e direta para os candidatos se comunicarem com as grandes massas. Neste ano, o eleitor vai votar para presidente, senador, governador, deputado federal, deputado estadual.