Alessandro Nunes e presidente do clube foram julgados nesta quarta pelo STJD por causa de incidentes contra o Grêmio, mas ainda podem recorrer ao Tribunal Pleno.
O gerente de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes, foi suspenso por 60 dias, e o presidente Duilio Monteiro Alves tomou gancho de 15 dias por causa dos incidentes registrados na partida contra o Grêmio, em 17 de novembro, pelo Brasileiro. O julgamento foi realizado nesta quarta, no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), e ambos podem recorrer.
A pena foi aplicada pela 3ª Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Além da punição de 60 dias, Alessandro também terá de arcar com uma multa de R$ 10 mil.
O gerente foi condenado nos artigos 243-F e 258-B, com 30 dias de sanção em cada, pela tentativa de invasão da sala de equipamentos do árbitro de vídeo na Arena do Grêmio. Ele foi absolvido em outros dois artigos.
Alessandro já estava suspenso preventivamente por 30 dias desde 21 de novembro e só deve voltar a estádios em janeiro.
Além dos dirigentes, o zagueiro Bruno Méndez foi punido com dois jogos de suspensão. O defensor já cumpriu um e fica fora apenas por mais um duelo, o deste sábado, contra o Internacional, na Neo Química Arena, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão pode tentar um efeito suspensivo.
Entenda o caso
Alessandro tentou invadir a sala técnica do VAR na Arena do Grêmio. Ele foi contido por seguranças até se acalmar, no intervalo do jogo. Na ocasião, ele reconheceu erro e disse que esperava por punição.
– Indevidamente eu me dirigi até a área do VAR para protestar o absurdo de não ter auxiliado o árbitro de campo. Foi uma vergonha o que ele fez. Estou errado? Sim. Preciso ser penalizado? Sim. Mas precisam ser ditas verdades: o que ele fez foi uma vergonha – afirmou Alessandro na ocasião.
Mesmo vencendo o Grêmio por 1 a 0, o Corinthians saiu do jogo irritado com a arbitragem. Houve muita reclamação de um possível pênalti em Matheus Bidu no lance anterior à expulsão de Bruno Méndez, ainda no início do jogo. Depois, a Comissão de Arbitragem da CBF admitiu que, de fato, o certo seria marcar o pênalti.
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