Ele disse que levou calote de R$ 200 após a relação sexual.

Garoto de programa mata e enterra médico e depois travesti que viu o corpo no Paraná
Suspeito matou médico após relações. / Foto: Divulgação PCPR e Prefeitura de Toledo

Guilherme da Costa Alves, 25 anos, confessou ter matado o médico, Renan Tortaiada, 35 anos, em Umuarama, no Paraná, no sábado (18). Ele alegou calote da vítima, após um programa sexual e acabou assassinando uma travesti, que o flagrou enterrando o corpo do profissional de saúde. 

Conforme o site Banda B, à polícia, Guilherme contou que conhecia o médico há cerca de um ano e meio e os dois sempre faziam programas sexuais, ao valor de R$ 100. Na noite do crime, os dois se encontraram e, antes do ato, o profissional de saúde prometeu valor maior ao suspeito, que seria R$ 200. 

No entanto, o criminoso alega que o médico enrolou e não o pagou. Sendo assim, deu pancadas na vítima. 

''Fiz tudo certinho, como ele queria. Vi que ele iria morrer e terminei de matar'', confessou Guilherme. O suspeito, ainda conforme o depoimento, colocou o corpo no carro do médico e seguiu para um bosque. Depois de enterrar o corpo, viu que uma travesti, que passava pelo local, notou o pé da vítima fora do buraco e saiu correndo. 

No relato, o assassino perseguiu a travesti, tirou a roupa dela e a matou. Em seguida, colocou o corpo da vítima no porta-malas do carro do médico. Neste momento, o celular do médico começou a tocar e ele jogou o aparelho pela janela. 

O Banda B trouxe ainda que o corpo da travesti foi jogado numa área de mata em Maria Helena, próximo a Umuarama. Guilherme contou que chegou a abastecer o carro do médico e que tentou vender o veículo, mas não conseguiu. 

O corpo de Renan Tortaiada foi encontrado no domingo (19). Um outro rapaz, que estava com Guilherme, quando a polícia o abordou, também foi preso. Porém, o suspeito diz que ele não tem nada a ver com o crime. 

Guilherme, que estava foragido por roubo, detalhou à polícia que pertence ao Comando Vermelho. A Justiça do Paraná disse que a prisão preventiva é necessária, em razão do suspeito ser perigoso.