Álcool deveria ser um dos aliados no combate à covid-19, mas servidores municipais colocam em xeque a qualidade do produto recebido.
Funcionários de Emeis (Escola Municipal de Educação Infantil) estão indignados com a qualidade do álcool enviado às unidades em Campo Grande.
O motivo, segundo eles, é que o álcool, que deveria funcionar como uma das medidas de biossegurança contra covid-19, aparenta estar misturado com água.
“Você espirra outro álcool, comprado em outra unidade, ele evapora. Esse que foi enviado, fica toda vida molhado”, pontua o denunciante.
A preocupação maior é devido ao retorno dos alunos nas unidades. Mesmo imunizados, professores e servidores estão sujeitos a se infectar com a doença. Além disso, o Brasil ainda não aplica vacina em crianças menores de 12 anos.
A prefeitura foi questionada sobre a quantidade de itens adquiridos e sobre a possibilidade de o produto ser substituído. Assim que o posicionamento for enviado, será incluído no texto.
ALUNOS EMEIS
Com 105 escolas municipais de educação infantil e 98 de ensino fundamental, atualmente, a Semed atende mais de 109.2 mil alunos, dos quais quase 20 mil em Emeis e 90 mil em unidades do ensino fundamental. Em 2020, foram oferecidas 6,5 mil novas vagas na Reme para as Emeis. Nas etapas escolares para crianças a partir de 4 anos completos ou a completar até 31 de março, a matrícula é obrigatória e, nesses casos, a Semed atende a todas as crianças.
RETORNO PRESENCIAL
O retorno presencial escalonado das aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) teve início no dia 26 de julho.
O retorno foi definido de forma gradual dos alunos da Reme às escolas, para evitar a disseminação da Covid-19.
Para o retorno às aulas presenciais cada unidade escolar elaborou seu respectivo documento padrão de procedimentos/POPs, aprovado pelo setor competente da Secretaria Municipal de Educação/SEMED.
O retorno presencial considera o limite físico de 1,5m entre os alunos e para garantir o distanciamento adequando as escolas de educação infantil (EMEIs) e de ensino fundamental devem considerar a divisão das turmas em 25% até 50% da ocupação da sala de aula.
O escalonamento semanal é definido por cada escola, de acordo com as etapas de ensino, quantidade de alunos e tamanho das salas.











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