Funcionário informou aos vereadores que imaginou que o ofício estava errado: 'erro material'

Convidado como testemunha no cargo de gestor do setor de bilheteria do Consórcio Guaicurus, Paulo Vitor Brito de Oliveira surpreendeu os vereadores da CPI do Consórcio nesta segunda-feira (9). Isso porque afirmou que não exerce o cargo citado pelos vereadores da Comissão que investiga o transporte público em Campo Grande.
“No ofício veio como bilheteria, algo que a gente nem tem lá”, destacou. Aos vereadores, Paulo informou que trabalha com o Consórcio há pelo menos 16 anos, como diretor de operações. Ademais, afirmou que não possui histórico de trabalho com o Executivo.
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Contudo, quando questionado pelo vereador Coringa (MDB) sobre o setor de bilhetagem, negou a função. “Esse setor de gestão da área de bilhetagem, é um setor dentro do Consórcio, é da Assetur? Como é esse setor? Como é composto, quem é, qual a diretoria?”, perguntou Coringa.
“A bilhetagem eletrônica ela divide em duas partes, a parte operacional — que é dos equipamentos, de estar funcionando na rua, no dia a dia, que é a minha — e tem a parte administrativa — que é o controle dos créditos no dia a dia —, que hoje é responsável o Leonardo”, explicou Paulo.
Funcionário negou
Assim, Coringa reforçou: “então não é de sua responsabilidade?”. “Não, é do diretor administrativo e jurídico”, disse o funcionário das empresas de ônibus.
“No ato em que você foi convidado para essa CPI, foi falado para o senhor que estava vindo como testemunha, como diretor da área de bilheteria?”, questionou o vereador.
Então, Paulo esclareceu que não existe o cargo citado. “Eu entendi que era um erro material. Não entendi que seria em função específica da bilhetagem eletrônica”, disse.
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