Após proibir a farra do boi em Santa Catarina e a rinha de galos em todo o Brasil, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) debatem outro tema polêmico: a vaquejada. Tradicionalmente realizada no Ceará, a vaquejada teve origem na necessidade de fazendeiros reunirem o gado em fazendas que não eram cercadas. Porém, de acordo com a PGR (Procuradoria Geral da República), a atividade passou de um instrumento de produção para um espetáculo que movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.

A vaquejada para muitos é vista como uma forma de crueldade contra os animais pois o boi é enclausurado, açoitado e instigado a sair em disparada. Laudos técnicos indicariam fraturas nas patas e rabo e o comprometimento da medula óssea. No momento, a votação está empatada em quatro votos. A questão da vaquejada nordestina poderá servir de jurisprudência para eventual proibição das festas do peão de boiadeiro tradicionais em nosso Estado.