Diante das dimensões da queimada, houve necessidade de mobilização de grupos extra. Equipes seguiram de barco e também dois helicópteros foram utilizados.

Fazendeiro vai ter de pagar R$ 9,6 milhões por fogo na Serra do Amolar
Imagens de georreferenciamento indicaram ponto de origem de incêndio que destruiu região da Serra do Amolar. / Foto: Divulgação PMA

A Polícia Militar Ambiental de Corumbá autuou em R$ 9.672.525,00 um proprietário rural, apontando a fazenda dele como o ponto de início de um incêndio que se estendeu por pelo menos cinco dias na região da Serra do Amolar.  Os dados iniciais apontam destruição de vegetação em área aproximada de 1,2 mil hectares, mas as informações consolidadas podem chegar ao dobro dessa extensão.

A PMA não divulgou o nome do empresário e nem da propriedade rural onde teria começado o incêndio. Os dados foram alcançados por meio de levantamentos técnicos, por sistema de Georreferenciamento, segundo a corporação informou, com o incêndio começando em 27 de janeiro em uma fazenda no pé da serra, região alcançada por embarcação por cerca de quatro horas de navegação a partir de Corumbá.

O incêndio ocorreu em um período considerado atípico, porque a temporada de chuvas já havia se iniciado. Hoje cedo, a informação foi que houve o pleno controle e foi possível recolher a última equipe de brigadistas.

Diante das dimensões da queimada, houve necessidade de mobilização de grupos extra. Equipes seguiram de barco e também dois helicópteros foram utilizados. Um projeto turístico de Jardim, Recanto Ecológico Rio da Prata, doou 580 mudas de plantas frutíferas para serem plantadas na região destruída pelo incêndio, das espécies estão amora, mamão, pinha, laranja caipira, araçá e tamarindo.