Zeca destaca o otimismo com a disponibilidade do futuro político que Trad ainda não definiu

Fábio Trad pode ser nome do PT para disputar o Governo do Estado em 2026, diz Zeca
Zeca destaca o otimismo com a disponibilidade do futuro político que Trad ainda não definiu / Foto:  Nathalia Alcântara, Midiamax e Câmara dos Deputados

Fábio Trad pode ser o candidato do Partido dos Trabalhadores ao Governo de Mato Grosso do Sul. Segundo o ex-governador e atual deputado estadual Zeca do PT, basta que o advogado e ex-deputado federal queira. Zeca destaca o otimismo com a disponibilidade partidária do campo-grandense e vê potencial no futuro político que Trad ainda não definiu.

Após deixar o PSD, Fabio anunciou que não caminharia ao lado de siglas alinhadas à extrema direita. Em defesa de ideais mais progressistas, ele não anula a retomada das trincheiras partidárias, mas até o momento afirma estar comprometido em ser o que definiu como ‘político-cidadão’.

“Fábio Trad, é um interesse enorme nosso. Acho que é um grande quadro também para qualquer disputa, seja estadual, seja federal, seja o governo do Estado”, afirmou. 

Questionado se a sugestão do nome de Trad ao governo seria para ser candidato, Zeca afirmou: “Deus queira que seja. Pode ser, mas vai depender dele. A gente não pode impor nada a ninguém. As pessoas têm direito e devem ter projeto, e ele tem”.

Relação com Riedel
Atualmente o PT compõe a base do governo de Eduardo Riedel, PSDB. Zeca afirmou que o novo presidente regional do PT deve articular Edinho, presidente nacional do partido, uma conversa com o presidente Lula e avaliar as perspectivas do chefe de Estado. 

“Articular uma conversa com a Simone, com o Fábio Trad, para daí a gente poder conversar com o governo do Estado. Acho que no primeiro momento seria interessante a gente ter essa definição do Presidente Lula. Conversar com o Eduardo Riedel, que é importante para nós também”, destacou Zeca, reconhecendo que a relação com o governador depende mais do chefe do Executivo do que do Partido dos Trabalhadores.

“Agora, depende mais dele, ou deles, do que de nós. Tem um ditado que diz que quando um quer dois não brigam, ou não namoram. Nós queremos namorar, mas vai depender dele, do PL, que é aliado dele, da Tereza Cristina, que é aliada dele, para ver o que eles pensam”, disse.

Simone no radar
Simone Tebet, atual ministra do Planejamento no governo Lula, também é um nome forte na visão do petista. 

“Acho a Simone um grande nome para qualquer uma das eventuais postulações que ela faz. Acho que ela é um nome como pré-candidata a vice-presidente. Acho que ela é um nome para a pré-candidatura ao Senado e é um nome para a pré-candidatura ao governo do Estado. Nós temos que conversar com ela”, afirmou.

Atualmente Simone compõe o MDB, mas em Mato Grosso do Sul perdeu o protagonismo. Declarações mais recentes do deputado estadual Júnior Mochi, correligionário de Tebet, demonstram o distanciamento que a ex-senadora aderiu ao se vincular à gestão de Lula após enfrentar o petista na disputa presidencial de 2022.