Wagner Rosário se emocionou ao falar se referir ao ex-chefe e afirmou confiar nas ‘instituições brasileiras’.
Com pompa e presenças ilustres, o ex-CGU de Bolsonaro, Wagner Rosário, tomou posse oficialmente nesta sexta-feira (7) de sua cadeira como conselheiro do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), na capital paulista. Durante seu discurso, citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Controladoria Geral da União, e chorou.
Sua fala, emocionada, foi direcionada ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que representou a família na cerimônia. “Flávio, eu faço uma homenagem ao seu pai, que…”, disse Rosário, antes de ter a fala interrompida pelo choro. Ele foi aplaudido pelos presentes.
O ex-CGU de Bolsonaro tentou continuar o discurso, visivelmente emocionado. “Que me permitiu dar continuidade ao trabalho como ministro do Estado, me concedendo todo o apoio para a condução da CGU. Gostaria de contar hoje…”, e novamente se emocionou.
Rosário declarou que confia “muito nas instituições brasileiras e, sei, que em breve, ele estará conosco”.
Caminhada do Ex-CGU de Bolsonaro
Natural de Juiz de Fora (MG), Wagner de Campos Rosário serviu o Exército, por onde se formou em Ciências Militares na Academia das Agulhas Negras. Teve longa como auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) e se tornou o primeiro servidor de carreira da instituição a assumir o cargo de Secretário-Executivo e Ministro durante o governo Michel Temer (MDB).
Quando Bolsonaro assumiu a presidência, Rosário foi mantido no cargo e ficou durante todo o governo. Em 2023, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assumiu como governador de São Paulo, e levou o ex-CGU de Bolsonaro para ser o Controlador Geral do Estado.
Foi dele a indicação de Rosário para o TCE-SP. Seu nome enfrentou resistência da oposição na Alesp (Assembleia Legislativa de SP), que obstruiu por semanas as discussões. Uma das queixas é de que Rosário estava na reunião de 5 de julho de 2022, quando o ex-presidente colocou em dúvida a integridade das urnas e afirmou que se “algo precisasse ser feito”, teria que ser antes das Eleições.
Por sua participação, o ex-CGU de Bolsonaro foi ouvido na fase final das audiências no STF do julgamento do núcleo 1, que condenou o ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão.
A cerimônia desta sexta-feira, contou com a presente de Tarcísio, Flávio Bolsonaro, do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça, e do senador Rogério Marinho. Também estiveram presentes o vice-governador Felício Ramuth (PSD), todo o secretariado estadual, incluindo Gilberto Kassab (PSD), o presidente da Alesp, André do Prado (PL), o deputado federal Cesinha de Madureira (PSD), representando o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, entre outras autoridades.











Olá, deixe seu comentário!Logar-se!