Expansão foi impulsionada pela guerra na Ucrânia e pela necessidade de reforçar a segurança regional.
A União Europeia planeja investir 800 bilhões de euros no plano Rearm Europe, focando em tecnologias de uso duplo para reduzir a dependência externa.
A Europa vive uma forte expansão dos investimentos privados na indústria de defesa, impulsionada pela guerra na Ucrânia e pela necessidade de reforçar a segurança regional. Segundo o Fundo de Inovação da UTAM, o capital de risco aplicado em startups europeias do setor cresceu 32 vezes na última década, chegando a US$ 5,2 bilhões.
“Este é um dos óculos que usamos para reproduzir a versão de realidade mista de um posto de comando avançado. Ele custa em torno de 400 euros”, afirmou Gustavo Medina, fundador da startup XRF AI ao CNBC Originals. Criada no fim de 2022, a empresa captou 2 milhões de euros ao desenvolver soluções para apoio à tomada de decisão em situações de crise.
De acordo com investidores, o setor passou a atrair atenção tanto nos mercados públicos quanto privados, com foco em tecnologias como drones, inteligência artificial, sensores avançados e sistemas cibernéticos. A aposta é que essas soluções tenham uso duplo, civil e militar, ampliando o potencial de escala.
O movimento ganhou força após a União Europeia anunciar o plano “Rearm Europe”, que prevê até 800 bilhões de euros em gastos com defesa, além do compromisso de países da OTAN em elevar os orçamentos militares. Apesar do avanço, especialistas apontam desafios como dependência de insumos estratégicos e a necessidade de ampliar a produção doméstica.











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