Dupla em motocicleta chegou ao lava-jato e executou o proprietário Ariel Guilherme, de 26 anos, e o cliente Alysson Ortiz, de 35, na noite de terça-feira (30)

Esposa e filho de joalheiro presenciaram dupla execução em lava-jato no Danúbio Azul
Dupla em motocicleta chegou ao lava-jato e executou o proprietário Ariel Guilherme, de 26 anos, e o cliente Alysson Ortiz, de 35, na noite de terça-feira (30) / Foto: Local onde ocorreu o crime, na Rua São Luis de Cáceres com a Álvares Penteado. (Foto: Jornal Midiamax)

A execução que vitimou Ariel Guilherme, de 26 anos, e o cliente, o joalheiro Alysson Ortiz, de 35 anos, na noite de terça-feira (30), no bairro Danúbio Azul, em Campo Grande, foi presenciada pela própria esposa e pelo filho de uma das vítimas. O duplo homicídio aconteceu no lava-jato de Ariel, onde ambos foram atingidos por tiros por uma dupla em uma motocicleta.

Segundo o boletim de ocorrência, Alysson convidou a esposa e o filho para acompanhá-lo até o estabelecimento, onde tinha intenção de negociar a compra de um carro com Ariel. Ao chegar ao local, por volta das 17 horas, ele desceu do veículo para conversar com o proprietário, enquanto a esposa e filho permaneceram dentro do carro.

Neste momento, dois homens em uma motocicleta se aproximaram e o garupa anunciou um assalto, efetuando logo depois disparos contra Alysson. Para os polociais, a mulher disse que estava no carro da família enquanto o marido havia descido para negociar a compra de outro veículo. Neste momento os atiradores chegaram e passaram a disparar.


 

Ela contou que assistiu a execução de Alysson e fugiu em busca de ajuda com o filho no veículo. A muçher pediu ajuda a moradores na região.

Após atingir Alysson, que morreu na hora, ao atirador entrou no lava-jato disparou contra Ariel, fazendo a segunda vítima. O proprietário ainda tentou se esconder atrás de um carro, mas foi atingido e não resistiu. Funcionários do estabelecimento relataram à polícia que, após matar o cliente e o dono, o criminoso ainda disparou contra eles, mas conseguiram se esconder e não foram atingidos.

A Polícia Civil apura a motivação do crime. Ariel, além de dono do lava-jato, também trabalhava com empréstimos a juros e já havia confidenciado a funcionários que temia ser assassinado em razão dessa atividade. Ele também teria se desentendido meses atrás com um ex-sócio, que foi ouvido na delegacia e negou participação no crime, alegando que no dia passou horas em um estúdio de tatuagem.

No local, equipes da Perícia e do Grupo de Operações e Investigações (GOI) recolheram oito cápsulas de munição calibre .40. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas constatou o óbito das vítimas ainda no endereço.

A Polícia Civil segue investigando o caso e busca identificar os executores.