Posteriormente em Novembro, Agnaldo Gimenez Almirão, 47, vulgo Guina, confessou o assassinato do indígena, porém, o corpo não foi encontrado até hoje.

Equipe da capital com cadela especialista em busca de pessoas procura corpo em Dourados
Laika tem cinco anos e é especialista na busca de pessoas desaparecidas vivas ou mortas. / Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News

Nesta quarta-feira (27), uma equipe do Corpo de Bombeiros de Campo Grande está em Dourados para auxiliar o SIG (Setor de Investigações Gerais) nas buscas pelo corpo de Clelson Velasques Veron, 32 anos. Como mostrado pelo Dourados News, familiares do homem tinham registrado o caso como desaparecimento em outubro. Posteriormente em Novembro, Agnaldo Gimenez Almirão, 47, vulgo Guina, confessou o assassinato do indígena, porém, o corpo não foi encontrado até hoje.

As ações se concentrarão nas imediações da Reserva Indígena e entre áreas da rodovia entre Dourados/ Itaporã (MS-156). Agnaldo confessou que cometeu o assassinato com uma barra de ferro e em seguida, ele e o irmão, que está foragido, teriam desovado o corpo da vítima.

Informações apontam que a dupla teria levado o corpo até uma fazenda localizada entre Dourados e Itaporã, em uma caminhonete GM-S10, e jogado em uma valeta, entretanto, Guina diz não se recordar do local exato porque estaria embriagado.


A equipe do Corpo de Bombeiros, sob comando do sargento Thiago Kalunga e Jéssica Lopes, que conta também com a cadela da raça pastora holandesa “Laika” estarão nas imediações da Reserva Indígena para auxiliar nas buscas do corpo. 

Laika tem cinco anos e é especialista na busca de pessoas desaparecidas vivas ou mortas.  

O caso

À polícia, o autor alegou que Clelso manteve um relacionamento com a sua irmã e durante o período que estavam juntos, era abusivo e a agredia, o que teria motivado o crime.

O suspeito foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver e teve a prisão preventiva decretada no dia 21 de outubro.