Motivo da agressão seria o fato de eles não pagarem a conta, o que negam. Vídeo mostra um deles desmaiado após briga; polícia apura o caso em GO.

Empresários alegam que foram espancados por seguranças de bar
Empresário ainda está com as marcas da agressão no rosto / Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil investiga a denúncia de dois empresários que alegam ter sido espancados por seguranças do Alabama Bar sob a justificativa que não pagaram a conta, em Goiânia. Porém, eles dizem que quitaram todo o valor consumido. Um vídeo feito por testemunhas mostra um dos rapazes desmaiado em frente ao estabelecimento e quando a unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chega para fazer o socorro (veja acima).

A confusão ocorreu no último domingo (26). Segundo o delegado Alessandro Tadeu, titular do 8º Distrito Policial e responsável pelo caso, as vítimas apresentaram um comprovante de cartão de crédito no valor de R$ 764,17, correspondente ao valor da conta.

"Eles dizem que, logo após pagarem a conta do bar, foram para fora pegar seus veículos e, nesse momento, foram abordados pelos seguranças, que disseram que eles não tinham pagado. Foi quando, segundo o depoimento deles, um deles foi agarrado e começou a ser espancado", disse.

Os dois tiveram que passar a noite no hospital. Eles tiveram várias lesões pelo corpo. Um dos empresários, de 24 anos, que prefere não se identificar, disse que cerca de seis seguranças participaram da agressão.

"Um deles me arrastou para o canto do bar, do lado de fora e começou a me bater muito. Diziam que eu não ia dar o cano ali não e que iam me matar. Meu amigo veio ver o que estava acontecendo e também apanhou até desmaiar. É uma humilhação. Eles não têm direito de fazer isso com o ser humano", afirmou ao G1.

Outro lado
À TV Anhanguera, o dono do bar disse que os rapazes saíram do bar sem pagar a conta e ainda agrediram um segurança e um garçom de 70 anos de idade.

De acordo com o delegado, já foram solicitadas imagens do circuito de segurança tanto do próprio bar como de estabelecimentos vizinhos. As diligências também buscam saber o que de fato ocorreu.

"Todos os funcionários que estavam trabalhando no dia em que aconteceu o crime serão intimados e qualificados na delegacia, inclusive o dono", destacou.