Em Dourados, nos últimos quarenta dias, pelo menos três pessoas morreram vítimas de afogamento em piscinas e lagos.

O número de casos de afogamentos costuma aumentar em períodos com altas temperaturas porque as pessoas buscam ambientes aquáticos para se refrescar. E, sem os devidos cuidados, uma simples brincadeira pode se transformar em tragédia.
Em Dourados, nos últimos quarenta dias, pelo menos três pessoas morreram vítimas de afogamento em piscinas e lagos. De acordo com um levantamento anterior do 2º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar), até 27 de setembro, não havia registros de óbitos na cidade, ocorrido em 2023.
O primeiro caso registrado pelo Dourados News ocorreu no dia sete de outubro, quando um garoto de 15 anos morreu afogado na região conhecida como “Praia dos Deuses”, antiga Chácara Chapecó. A equipe do Corpo de Bombeiros constatou o óbito.
O segundo afogamento ocorreu no dia 22 de outubro, quando uma menina de três anos caiu na piscina e se afogou, no Jardim Água Boa. Ela foi socorrida e encaminhada para atendimento médico, porém, não resistiu e morreu em 27 de outubro.
Após constatada a morte da criança, a família autorizou a doação de múltiplos órgãos. A captação foi realizada no HU-UFGD na noite de sábado (28), e os órgãos viáveis foram encaminhados para Minas Gerais, de acordo com a compatibilidade dos receptores.
Já o terceiro caso ocorreu em 14 de novembro, quando Chaiane Vilhalva Caceres, de quatro anos, morreu após se afogar em um lago, às margens da BR-163, nas proximidades de um restaurante e pesqueiro. Ela estava no local com outras crianças.
Após desaparecer no lago, a mãe e o pai da menor foram ao local e a encontraram boiando. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviços de Atendimento Móvel Urgência (Samu) atenderam a ocorrência, porém, a vítima não resistiu.
Dados do 2º Grupamento de Bombeiros Militar apontam que recentemente foram registrados quatro afogamentos em Dourados.
Recomendações do Corpo de Bombeiros:
- Proprietários de locais com piscinas ou áreas de lazer aquático devem implementar e reforçar medidas de segurança, como cercas de proteção, sinalizações claras e a presença de salva-vidas, quando for o caso.
- Supervisão constante em áreas aquáticas, principalmente quando há crianças envolvidas.
- Prática de aulas de natação para crianças e adultos.
- Evitar o consumo excessivo de álcool ao se envolver em atividades aquáticas.
- Respeitar sinalizações e orientações de segurança em locais de banho.
- Em caso de emergência, acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo número de emergência 193.
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