Elefantas viveram décadas em cativeiro morreram no Santuário de Elefantes.

Elefantas Pupy e Kenya, que passaram por MS, morrem em santuário
Elefantas Pupy e Kenya. / Foto: Reprodução, Redes Sociais

O Santuário de Elefantes, em Mato Grosso, confirmou a morte das elefantas africanas Pupy e Kenya, que foram libertas de cativeiros na Argentina. As duas foram transportadas, com alguns meses de diferença, em contêineres monitorados. Ambos os trajetos passaram por Campo Grande.

Kenya tinha 44 anos quando chegou ao Santuário dos Elefantes, em julho deste ano. Já Pupy tinha 53 anos, e passou a viver no local a partir de abril. Assim que chegaram ao novo lar, brasileiros e argentinos comemoraram. “Pelo olhar, já se vê que ela está feliz”, diziam os comentários na época.

O Santuário informou que as necropsias precisam de um tempo hábil para serem concluídas. Assim, ainda não há a causa exata da morte das elefantas. Pupy faleceu em outubro de 2025, enquanto a partida de Kenya ocorreu na quarta-feira (17).

“As necropsias, por sua própria natureza, levam meses para serem concluídas, devido ao tempo necessário para o estudo de amostras e culturas. Por esse motivo, ainda há dois exames pendentes da necropsia de Pupy. O tempo também será um fator no caso dos resultados de Kenya, já que o laboratório universitário responsável pelos exames entrou em recesso e não analisará suas amostras até janeiro [elas estão devidamente preservadas até lá]”, relata a publicação do santuário, no Instagram.

A postagem também revelou que, apesar do que muitos questionaram, a morte de ambas não parecem estar interligadas. Mas somente os resultados dos exames poderão afirmar com clareza.

Elefantas foram levadas ao Santuário após viverem por décadas em zoológico
Kenya foi levada ao Ecoparque Mendonza, em Buenos Aires, quando tinha apenas 4 anos. Desde então, vivia em cativeiro, sozinha, em um ambiente de zoológico. Pupy também viveu em cativeiro na Argentina por mais de 30 anos.

Ambas foram transportadas em um contêiner com câmera de monitoramento. Vans, um caminhão e escolta da PRF (Polícia Rodoviária Federal) compuseram as caravanas, além de uma equipe de biólogos e veterinários brasileiros e argentinos.

No Instagram, o Santuário de Elefantes publicou uma homenagem às duas elefantas, que deixaram saudades entre os funcionários do local e quem gostava de acompanhá-las pela internet.