O dólar abriu a semana em queda ante o real após o encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump.
Às 10h00, a divisa norte-americana recuava 0,27% e era comercializada por R$ 5,378. O Ibovespa, por sua vez, avança rumo ao maior patamar de fechamento da história.
O que aconteceu
Dólar comercial apresenta queda nesta manhã. O recuo persiste desde os primeiros negócios do dia e acompanha a cotação da divisa norte-americana em relação a outras moedas globais. O movimento acontece um dia após a reunião entre Lula e Trump na Malásia.
Moeda dos EUA recuou 0,24% na semana passada. Apesar da leve alta de 0,11% registrada na sexta-feira, o sinal foi favorável ao real. Com as variações, a divisa norte-americana acumula queda de 12,7% em relação ao real. No entanto, a variação deste mês de outubro apresenta alta de 1,3%.
Reunião entre Lula e Trump acabou sem acordo. Apesar dos elogios pelo encontro, as definições sobre o "tarifaço" imposto por Trump sobre os produtos brasileiros permanecem inalteradas. Em entrevista após a reunião, Lula disse ter contestado a sobretaxa de 50% sobre as exportações nacionais e garantiu que haverá uma "solução definitiva em poucos dias".
Os Estados Unidos não têm déficit com o Brasil, que foi a explicação da famosa taxação ao mundo.
Lula, após encontro com Trump
Banco Central realiza leilão para a venda de dólares. Às 9h30, a autoridade monetária negociou US$ 1 bilhão à vista. Também foi disponibilizado 20.000 contratos de swap cambial reverso, equivalente à venda de dólares com o compromisso de recompra. As movimentações favorecem a desvalorização da divisa em relação ao real.
Mercado financeiro vê inflação próxima ao teto da meta. As expectativas apresentadas nesta manhã pelo Relatório Focus reduziram as estimativas para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) deste ano de 4,7% para 4,56%. A atualização coloca a projeção a 0,06 ponto percentual do limite da meta de 4,5% para a inflação.
Bolsa
Ibovespa avança mais de 1% na abertura dos negócios. O principal índice do mercado acionário brasileiro mantém a trajetória positiva observada nos últimos três pregões, período em que subiu 1,45%, de 144.085,16 para 146.172,20 pontos.
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Índice caminha para renovar o maior patamar da história. Às 10h32, o Ibovespa subia 0,74%, aos 147.246,927. Se a variação for mantida até o final da sessão, será renovado o maior patamar da história do índice, registrado em 24 de setembro (146.491,75 pontos).
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